Informamos que o presidente do IAB/DF, arquiteto Luiz Eduardo Sarmento, encontra-se afastado temporariamente de suas atividades desde 21 de outubro de 2024, rem razão da necessidade de se dedicar, por breve período, em atividades de capacitação profissional. Conforme definição do Conselho Diretor do IAB, a conselheira superior Luiza Dias Coelho e o diretor técnico e administrativo Leonardo Sá assumem interinamente a presidência. A retomada das atividades de Luiz está prevista para 23 de dezembro.
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O ano era 2008, início do primeiro semestre, meu segundo semestre na UnB, já que entrei no 2/2007. A partir de uma sugestão do querido professor Reinaldo Guedes Machado, fui incluído na chapa que pleiteava a gestão do CAFAU, organizada por veteranos. A sugestão de Reinaldo aos veteranos de me incluir na eleição foi que tinha comentado com ele, dias antes, que eu tinha a ideia de montar um cineclube na UnB, algo que a universidade não tinha naquela época. A reitoria tinha acabado de ser ocupada e protestos dos estudantes contra as graves denúncias de corrupção, e o ambiente na universidade era de tensão política. Esse foi o momento em que nós, recém-chegados à UnB, buscamos entender melhor a história das lutas estudantis, da resistência à ditadura, das mobilizações sociais em defesa do Brasil, da democracia e da própria universidade. Foi então que soube da existência do filme Barra 68, de Vladimir Carvalho. Morando perto da Oscarito, na 407 Norte, fui até lá, aluguei o filme que, como não poderia deixar de ser, achei incrível. Nesse contexto, parecia o momento perfeito para inaugurar o cineclube, que seria na galeria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, organizado pelo CAFAU, e que portanto surgiu com o nome de CineFAU. A primeira exibição, naturalmente, seria do Barra 68. Logo imaginei que seria fantástico lançar o cineclube com esse filme e, por que não, contar com a presença do seu diretor, que sempre foi uma figura muito ativa cultural e politicamente na cidade. Entretanto, para isso, eu precisava entrar em contato com Vladimir Carvalho, a quem eu não conhecia e naquele momento não conhecia ninguém próximo a ele. Com a típica coragem dos estudantes, fui até a Secretaria da Faculdade de Comunicação (FAC) pedir o telefone do telefone do Vladimir, à época, já aposentado. O responsável pela secretaria, negou, naturalmente, alegando que não tinha autorização para fornecer o telefone de nenhum professor. Insisti, explicando o contexto do evento, mas a resposta permaneceu negativa. Já estava saindo de lá, pensando em como conseguiria contatar o Vladimir, quando um professor da FAC, que eu também não conhecia, e que tinha escutado minha conversa com o secretário, me chamou. Ele me puxou de lado e disse: "O Vladimir vai adorar receber sua ligação. Ele vai gostar do convite. Aqui está o telefone dele." Surpreso peguei o número e logo em seguida liguei para o Vladimir. Nossa conversa por telefone foi ótima, e ele aceitou o convite imediatamente. Um muso acessível! Imagina a alegria que senti, eu, um estudante recém-chegado a Brasília, que não conhecia quase ninguém na cidade, estava prestes a iniciar um cineclube na Universidade de Brasília e, ainda por cima, teria a honra de contar com a presença de um dos maiores cineastas do país em sua inauguração. O evento foi um sucesso: Vladimir apresentou seu filme e, em seguida, participou de um longo e importante debate sobre cultura, política, sobre a ocupação da reitoria que acontecia, ditadura militar, tropicália e, claro, cinema e arquitetura. Desde então, era sempre um prazer encontrar o professor Vladimir Carvalho pela cidade. Sempre que possível, trocávamos ideias, e ele nunca se esquecia daquele jovem que lançou o cineclube com o seu filme em meio à ocupação da reitoria de 2008. Ele mesmo comentou várias vezes o quanto quanto aquele momento foi importante, em um período que a universidade vivia uma fase intensa de discussões e mobilizações. O falecimento de Vladimir Carvalho é uma grande perda. Brasília perde um de seus mais geniais e grandiosos quadros culturais. Espero sinceramente que a luta que Vladimir travou nos últimos anos de sua vida para doar seu acervo e mesmo sua casa a alguma instituição pública, especialmente à UnB, finalmente se concretize. Ele sempre acreditou que sua casa e seu acervo poderiam ser o embrião de uma cinemateca em Brasília. É vergonhoso, e triste ver que, após tantos anos, Brasília e a Universidade de Brasília ainda não tenham encontrado uma solução adequada para receber e preservar esse patrimônio importantíssimo e tão generosamente oferecido ao público. A melhor homenagem que a capital pode fazer à Vladimir, é receber seu acervo e criar uma cinemateca na capital, algo que já deveria ter acontecido há bastante tempo. Texto de Luiz Eduardo Sarmento Presidente do IAB-DF É com profundo pesar que o IAB-DF recebe a noticia do falecimento de Vladimir Carvalho, brilhante cineasta que tanto contribuiu para cultura e o cinema em Brasília. Reforçamos o apelo e a urgência para que o seu acervo e legado recebe o devido tratamento por parte da capital federal e que o seu legado continue contribuindo na formação de jovens profissionais e com a cultura em Brasília.
O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Distrito Federal (IAB-DF) vem a público manifestar sua profunda preocupação com a descaracterização do edifício da antiga Sede I do Banco do Brasil. Este edifício, de extrema relevância para o conjunto urbanístico de Brasília e para a história da arquitetura moderna, está classificado como uma edificação de interesse de preservação pela legislação que estabelece o PPCUB. Além disso, há dois processos de tombamento relacionados a esta construção. O primeiro processo foi protocolado em 2015, no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR). O segundo processo foi solicitado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Distrito Federal (IABDF) em conjunto com o CAU/BR, junto à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, para o tombamento distrital da edificação. A antiga Sede 1 do Banco do Brasil é uma construção importante e única, representativa do movimento moderno em Brasília. Projetada pelo arquiteto Ary Garcia Roza, o edifício foi inaugurado juntamente com a nova capital. Garcia Roza foi presidente do IAB na época da promoção do Concurso Público Nacional de Projeto para a escolha do Projeto da Nova Capital, e havia anteriormente vencido o concurso para a nova sede do Banco do Brasil no Rio de Janeiro. Nos primeiros anos da capital, o presidente Juscelino Kubitschek convidou Oscar Niemeyer para projetar a nova sede do Banco do Brasil, mas Niemeyer recusou o convite, recomendando que Ary Garcia Roza fosse o escolhido, dado seu mérito por ter vendido o concurso para construção da nova sede do banco na antiga capital. A implantação da antiga Sede I no Setor Bancário Sul é diferenciada, sendo o prédio mais alto dessa área. Sua localização em frente a uma grande praça realça a importância da edificação, em conformidade com a proposta de Lucio Costa para Brasília. Apenas dois prédios tiveram esse tratamento na área central: o do Banco do Brasil, na Asa Sul, e a sede dos Correios, na Asa Norte. Apesar do tombamento federal e distrital do Conjunto Urbanístico de Brasília, o edifício da antiga Sede I do Banco do Brasil, com processos de tombamento em curso e classificado como de interesse de preservação no PPCUB, corre o risco de sofrer mais intervenções que comprometam sua integridade. Diante disso, o IAB-DF solicita ao Governo do Distrito Federal (GDF), que, em articulação com o Iphan, que corretamente e prontamente embargou as obras, adote medidas para impedir novos danos ao patrimônio cultural de Brasília. Nos últimos anos, o IAB-DF tem acionado os órgãos competentes em resposta a denúncias de arquitetos e cidadãos sobre supostas demolições internas no edifício. Também tem questionado o andamento dos processos de acautelamento da edificação. A edificação possui acabamentos e soluções sofisticadas e muito inovadoras para a época em que foi construído, com presença de obras de arte integrada, relação generosa e com o espaço urbano e possui painéis de Athos Bulcão e jardins projetados por Burle Marx, tombados pelo GDF, além de mural em bronze de Bruno Giorgi e murais em cerâmica de Burle. O IAB-DF, por meio de seus representantes no Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (CONDEPAC) cobrou ações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), que resultou em ofício do Secretário solicitando o embargo das obras e estabelecendo diretrizes de preservação. Ainda, em conjunto com as entidades reunidas no Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, acionou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para acompanhar o caso.
Reiteramos que a preservação do conjunto urbanístico de Brasília depende da integridade de suas principais edificações, uma vez que não existe preservação urbanística sem que haja preservação arquitetônica. Por isso, continuaremos nossos esforços para auxiliar e cobrar das autoridades competentes a identificação e a preservação dos edifícios mais representativos da arquitetura moderna brasileira no Distrito Federal, sede da capital do país, reconhecida mundialmente por sua arquitetura. Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento Distrito Federal (IAB-DF) Nosso corpo – individual, coletivo, social – exige extensão nos espaços públicos. Nós somos uma sociedade livre e identificada por sua cultura. Com licença, Governador e agentes repressivos, nós vamos passar.
Conscientizem-se que os gestores públicos são obrigados a cumprir procedimentos republicanos para quaisquer alterações do uso público dos espaços públicos. A fiscalização não pode ter “dois pesos e duas medidas”, menos ainda utilizar interpretações infralegais porque a norma decretada é genérica e empodera a ação dos agentes fiscais. Ou “ajusta” objeto e objetivos das leis maiores aos interesses particulares ou de grupos específicos ou ainda e pior, por razões políticas genericamente identificáveis, não republicanos. Esse Decreto (46.226-03/09/2024) que regulamenta a Lei 4.757-14/02/2012, dispõe sobre a instituição do Eixão do Lazer), nada especifica e remete a um “Plano de Ocupação”, norma infralegal ainda inexistente. Enquanto a norma não vem a população fica sujeita ao cerceamento de seu direito de ir e vir, ao uso individual e coletivo nos espaços públicos. O que é isso? Um “arrastão” oficial? Entendemos que foi um erro político escorado em reclamações não explicitadas e análises técnicas falhas, que ensejarão inclusive inúmeras questões judiciais. A regra é o uso livre, cabendo autuação apenas se demonstrado algum descumprimento da Lei. Por exemplo, a reclamação de ruído excessivo não parece ter sido verificada de forma técnica e nem comparada aos demais horários de uso do Eixo Rodoviário. E é improvável que as medições sonoras desde as unidades habitacionais, demonstram valores acima das normas. Mesmo que seja possível mensurar isoladamente as emissões sonoras dos grupos musicais, não teriam como se superpor às emissões de tráfego veicular e outros ruídos produzidos no dia-a-dia dos logradouros públicos. Vale lembrar que o fechamento aos veículos nos eixos rodoviários sul e norte remonta a junho de 1991, com o apoio do governo – secretarias, PM e DETRAN. Desde então tem sido uma medida de total sucesso e adesão da população brasiliense - sendo um exemplo que passou a ser seguido por outras cidades brasileiras. O uso das faixas veiculares e gramados, em maior ou menor intensidade sempre foi apoiado e destacado como característica sociocultural da Capital. O Eixão do lazer se consolidou como locus de encontro da população da metrópole brasiliense em sua diversidade. Devemos lembrar também que outros espaços públicos têm uso frequente para eventos (Festas, feiras, paradas etc.), como o Eixo Monumental e as entrequadras. Com ou sem autorizações e apoios do GDF. Quanto às interferências nos espaços públicos é importante o Detran e a PM realizarem seus trabalhos como ações de suporte e orientação do uso coletivo - esportivo e cultural da cidade, de forma educativa, propositiva e menos repressiva. As ações culturais, que em sua maioria envolvem artes ou processos artísticos, são realizadas por produtores/fazedores de cultura, e necessitam basicamente, além de suporte financeiro, de máxima liberdade de criação. O mercado popular que se organiza para atender a população em suas atividades de lazer no Eixão geram renda e garantem a sobrevivência de milhares de pessoas. Quase sempre as ações de repressão visam o tolhimento dessa liberdade criadora, a mando ou demanda de segmentos conservadores da sociedade, chegando com alguma facilidade à truculência, com ou sem poder de polícia. Ao invés de desrespeitar as liberdades democráticas e reprimir a arte livre, os gestores deveriam incentivar esse patrimônio cultural brasiliense, com iniciativas para melhorar as infraestruturas (travessias, calçadas e transporte público, por exemplo). Sr. Governador, restabeleça os zebrinhas aos domingos, nos circuitos necessários, tais como nos eixos, na avenida comercial de Taguatinga, no Parque da Lagoa em Brazlândia, entre tantos outros. O projeto Eixão do Lazer precisa ter seu acesso ampliado, assim como deve ser implantado nas demais RAs, e não reprimido por ser bem sucedido. Feiras e festas no DF e no mundo, são tradições dos dias livres – domingos e feriados – justamente para ensejar à população momentos de interação e união. Nessa linha e opostamente ao que o GDF fez e ameaça seguir fazendo, devemos resgatar mais usos tradicionais, renovados e recriados. INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO DO DISTRITO FEDERAL IAB-DF e Icomos-DF promovem o curso Fundamentos de conservação e manutenção de edificações do Plano Piloto de Brasília, em edição especial voltada para síndicos de edifícios no Plano Piloto, sem necessidade de formação específica em arquitetura ou engenharia.
O curso terá 4 aulas e uma visita técnica, de 16 de setembro a 7 de outubro de 2024, e abordará conceitos, critérios e procedimentos voltados para capacitar os síndicos de edifícios no Plano Piloto para melhor cuidar da manutenção e da conservação dos imóveis pelos quais são responsáveis. Pretende-se contribuir, assim, para a preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. As atividades serão presenciais, com aulas noturnas no auditório do CAU-DF. Professoras e professores são arquitetos-urbanistas e engenheiros civis, com formação acadêmica e experiência na área, que lhes permitirá dar uma abordagem prática ao tema, voltada para os casos que se enfrentam no dia-a-dia da cidade. CAU-DF e Sindicondomínio-DF apoiam a iniciativa. Programa do Curso: 16/set (segunda-feira) - O valor da arquitetura de Brasília (Sensibilização para a arquitetura do Conjunto Urbanístico de Brasília) - Conservação preventiva e suas vantagens 21/set (sábado) - Visita: Boas práticas de manutenção em blocos de superquadras 23/set (segunda-feira) - Recuperação de sistemas construtivos típicos de Brasília 01/out (terça-feira) - Plano de manutenção estruturado e suas vantagens - Como lidar com os tombamentos de Brasília 07/out (segunda-feira) - Contratação de projetos e planos de Arquitetura e Engenharia - Questões recorrentes de projeto em blocos de superquadras Associados ao ICOMOS, IAB ou Sindicondomínio possuem desconto no valor do curso. Inscrições por meio do link: https://www.even3.com.br/curso-conservacao/ Profissionais de arquitetura brasileiros já podem enviar seus projetos à Bienal de Arquitetura de Quito (BAQ) que acontece em novembro de 2024.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) formalizou parceria com a Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito (BAQ), coordenada pelo Colégio de Arquitetos de Pichincha – Equador. O intuito é somar neste que é um dos mais importantes e longevos eventos que conta com uma grande exposição e premiação internacional de arquitetura no continente. A BAQ 2024 proporciona bianualmente, desde 1978, um espaço em que se gera periodicamente o intercâmbio, integração, transferência de conhecimentos e divulgação de projetos e tendências arquitetônicas e urbanas atuais. É um momento e lugar para dialogar e refletir sobre a arquitetura desde o desenho à construção. Conta com uma convocatória acadêmica, com uma premiação nacional e com um concurso aberto à participação internacional. Para esta nova edição de 2024, o tema “Convergencias: arquitecturas paisagem” abre o diálogo sobre os desafios contemporâneos do crescimento urbano, da sustentabilidade e a importância de estratégias projetuais conscientes do entorno e ambiência. a participação internacional se dá a partir do envio de propostas que podem concorrer no Concurso BAQ ao Prêmio Panamericano, Prêmio Habitat e Prêmio de Publicações. O Prêmio Panamericano organiza-se em oito categorias para projetos de arquitetura construídos no continente americano (residência unifamiliar; edificações residenciais multifamiliares; edificações administrativas, institucionais ou corporativas; equipamentos; arquitetura mínima; intervenção em arquitetura de interesse como patrimônio cultural; intervenção em arquitetura existente, não considerada patrimônio cultural; e espaço público ou coletivo). O Prêmio Habitat organiza-se em três categorias e contempla projetos ao redor do mundo que estejam construídos (edificação multifamiliar; equipamento; e intervenção em bairro ou vizinhança). O Prêmio de Publicações contempla três categorias de publicações realizadas no continente americano (livros; revistas; e portais/blogs). O envio de projetos ao concurso para profissionais na BAQ constitui um pilar essencial para valorizar as melhores propostas que buscam adquirir reconhecimento, prestígio profissional e, sem dúvida, contribuir para a Bienal de Arquitetura de Quito que tem longa trajetória. Em suas 23 edições, a BAQ teve mais de 7.700 projetos inscritos e premiou contribuições da prática da arquitetura, urbanismo, paisagismo, teoria e divulgação arquitetônica, tornando-se um espaço de excelência e que contribui para o desenvolvimento de soluções inovadoras. O envio de projetos para a participação na BAQ 2024 foi anunciado, desde 23 de novembro de 2023 e as inscrições, abertas, se encerram no dia 1º de outubro de 2024. É requisito para participar: ser um projeto construído ou uma publicação realizada entre 2020 e 2024; não se um projeto ou publicação premiado em edição anterior da BAQ; projetos concluídos em sua totalidade e que cumpram as normativas legais aplicáveis, como legislação profissional e edilícia. O IAB tem pessoas delegadas em todas as regiões que estão aptas a orientar a submissão dos projetos: Beatriz Meneghini – MS – [email protected] Érica Bernabé Takanashi – PR – [email protected] Kaisa Isabel Santos – SP – [email protected] Marcela Abla – RJ – [email protected] Raquel Freire – BSB – [email protected] Marcos Cereto – AM – [email protected] Como resultado da parceria entre BAQ e IAB, os projetos e equipes que receberam a premiação IAB em 2023, tanto na etapa estadual como na nacional, têm desconto na inscrição. Como se inscrever: Procure um dos delegados indicados pelo IAB pelo email de contato. Acesse mais informações em: https://baq-cae.ec/concursobasesbaq2024/ As obras que atenderem aos requisitos exigidos para submissão farão parte da exposição da BAQ 2024, concorrem aos prêmios e serão publicadas no Arquivo Digital BAQ. Após 50 anos do primeiro debate sobre os estudos dos problemas urbanos de Brasília (DF), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sediará, entre os dias 6 e 8 de agosto, o II Seminário sobre os Estudos dos Problemas Urbanos de Brasília. O evento será realizado no auditório do Iphan Sede, na capital federal, e os interessados em participar das discussões devem realizar inscrição por meio de formulário eletrônico. As vagas são limitadas. Confira a programação do evento a seguir: O II Seminário sobre os Estudos dos Problemas Urbanos de Brasília contará com a presença de especialistas no assunto que vão discutir desde o direito à cidade para todas as pessoas, os desafios do planejamento e gestão urbana e territorial do Distrito Federal até como a capital deve enfrentar as mudanças climáticas. O evento é fruto de parceria entre Iphan, Andar a Pé, Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF), Universidade de Brasília (UnB), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-DF), Ministério Público (MPDFT), Rede Urbanidade e Fórum de Defesa das Águas do Distrito Federal.
No primeiro seminário, realizado em 1974 no Senado Federal, os problemas da cidade foram debatidos com a ilustre presença do autor do Plano Piloto de Brasília, o urbanista Lucio Costa. Na ocasião, Lucio retornava à cidade depois da sua inauguração e discursou sobre “Considerações em torno do Plano Piloto de Brasília”, título de sua palestra, que contribuiu para criar condições para que essa área alcançasse sua plenitude e desenvolvimento. As contribuições dos arquitetos e urbanistas, engenheiros e parlamentares da época foram registradas em uma publicação que reúne estudos e debates sobre a urbanidade de Brasília. | arquiteto e urbanista Frederico Luiz Souza Aguiar de Carvalho |
O IAB.DF lamenta o falecimento do arquiteto e urbanista Frederico Luiz Souza Aguiar de Carvalho, ocorrido na manhã desta segunda-feira (13/5), aos 70 anos. Fred Carvalho é egresso da FAU-UnB. Trabalhou no Centro de Tecnologia da Rede Sarah com o arquiteto Lelé, e na prefeitura da UnB em Brasília. Autor do anteprojeto do Hospital da Criança, do Centro Comunitário Athos Bulcão e dos pavilhões da Farmácia do Hospital Universitário de Brasília. Atualmente era professor no IESB. O velório está previsto para esta terça-feira (14/5), das 10h às 12h, na capela 10 do Cemitério Campo da Esperança, Asa Sul. O IAB.DF se solidariza com familiares e amigos do arquiteto. O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Distrito Federal (IAB.DF), com apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB) e patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF), deu início às atividades públicas no mês de julho.
As primeiras atividades realizadas podem ser conferidas aqui: https://www.iabdf.org.br/noticias/comecam-as-atividades-do-projeto-a-construcao-da-profissao A terceira atividade aconteceu no dia 05 de setembro, no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB), com as temáticas: 'Acervos de arquitetura: potencial construtivo, potência histórico, ameaças e ativo cultural' e 'A formação da profissão de Arquitetura e Urbanismo no Brasil'. As palestras foram ministradas por Paula André e Danilo Matoso, cujas apresentações se intitulam, respectivamente 'Do Arquivo ao Atlas: infinitos sentidos dos valores culturais da arquitetura' e 'Por uma política nacional de acervos de Arquitetura e Urbanismo'. A gravação está disponibilizada no instagram do IAB.DF e pode ser acessada através do link: https://www.instagram.com/reel/Cw1GYAOs_En/?igsh=bGE2eWk0dzBuZ2Vj A quarta e última atividade do ciclo de palestras foi realizada no dia 13 de setembro, no auditório do CAU-DF, com as temáticas 'Pesquisar, construir narrativas e exposições' e 'Construção de novas narrativas a partir de acervos documentais'. As palestras foram ministradas por Ana Flávia Magalhães e Paulo Tavares, intituladas, respectivamente: 'Da reintegração de posse e desmonumentalização do racismo: exercícios de letramento histórico' e 'Pavilhão Terra'. A gravação está disponibilizada no canal do IAB.DF no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=cn4AOSNRL0Y&list=PLc5HZcUp1uXuqn_9ERadTThgGP-mL3r2n&index=2 A primeira atividade do ciclo de oficinas foi realizada no dia 16 de setembro, na sede administrativa do IAB.DF, intitulada: Oficina de gestão documental com foco em memória institucional, ministrada pela arquivista Roseni Ximenes. A oficina tratou de conteúdos sobre arquivologia e gestão documental, compreensão sobre a memória institucional de arquivos, além da orientação prática para o dia-a-dia do tratamento de acervos. A segunda atividade do ciclo de oficinas foi realizada em 30 de setembro, também na sede administrativa do IAB.DF, intitulada: Noções básicas de conservação de acervos documentais em papel, ministrada pela arquiteta Ana Cláudia Magalhães, especialista em Conservação e Restauração. A Oficina tratou de conceito e práticas de conservação de acervos documentais em papel, com conteúdos sobre agentes de degradação e procedimentos de higienização. Ambas as oficinas tiveram inscrição aberta, divulgada através das redes do CAU/DF e do IAB.DF, e contaram com lanche para os participantes. Por se tratar de atividade presencial e limitada, não há gravação disponível. Aproveitamos novamente para agradecer todos e todas as palestrantes e oficiantes que participaram do nosso projeto, a Arquitetura ganha muito com profissionais como vocês! O projeto "A Construção da Profissão" foi coordenado e executado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do Distrito Federal (IAB.DF), com patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF).
O projeto se iniciou em 2017, tendo em princípio as atividades voltadas para reorganização e alocação desse acervo localizado no DF. Através disso, foram sendo desenvolvidos outros projetos, todos com base no acervo do IAB. Em 2023, através do edital de fomento do CAU/DF, o projeto ganhou um cunho educativo e cultural mais intenso, pois compreendia também palestras e oficinas com profissionais da arquitetura e arquivologia. Todas as atividades foram feitas pensando no objetivo final do IAB: a Exposição. O processo de organização e gestão dos materiais foi realizado por Cecília Almeida, (Diretora Cultural), junto da equipe de projeto, composta por Luiz Eduardo Sarmento (Presidente), Luiza Dias Coelho (Conselheira Superior), Raquel Freire (Conselheira Superior) e André Tavares (Coordenação Especial das Comissões e Articulação Política). O projeto expográfico assinado pelos arquitetos, Rick Hudson (Hudson Castro Arquitetura) e André Tavares, foi concebido com a ideia de combinar a linguagem do tema "A Construção da Profissão" à atmosfera de um canteiro de obra. Para isso, foram utilizados elementos como cabo de aço, pinos de madeira e papel, compondo o elemento central da exposição. Elementos de linguagem como andaimes e fachadeiro foram incorporados para reforçar essa temática, juntamente com cavaletes e iluminação com fios e spots aparentes, similares às instalações encontradas em canteiros de obra. Além disso, a cor vermelha, simbolizando a entidade, foi integrada, juntamente com obras de arte, fotografias e murais colaborativos, demonstrando a amplitude de atuação na arquitetura e urbanismo e reforçando a importância da estética como elemento de comunicação e linguagem. Destaca-se também que a exposição foi modular, permitindo 56 painéis, dispostos verticalmente pela galeria, pudessem ser adaptados a outras galerias, uma vez que o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) é uma entidade nacional, e a abertura de seu acervo é de interesse público e cultural. O conteúdo dos painéis foi organizado por Julia Bianchi, que desenvolveu o design das peças curadas pela equipe do IAB. Por se tratar de um acervo majoritariamente arquivístico, com muitos papéis, o trabalho demandou seleção, digitalização e destaque dos documentos encontrados. Através disso, foram dispostas as informações que consideramos mais relevantes, dentre elas, a participação do IAB no enfrentamento à ditadura militar, a participação no concurso para Brasília, a presença oficial enquanto membros de comissão para discussão e elaboração da Constituinte, dentre outros. O resultado pode ser conferido na Galeria do CAU/DF, na 510 Norte, em Brasília, dos dias 20 de março a 20 de maio de 2024. Ficha técnica Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Distrito Federal A construção da profissão Ficha técnica Concepção e Organização do Projeto Luiz Eduardo Sarmento Luiza Dias Coelho Equipe Curatorial Luiz Eduardo Sarmento Cecília Almeida Luiza Dias Coelho Júlia Bianchi Raquel Freire Produção Júlia Bianchi Cecília Almeida Luiz Eduardo Sarmento Luiza Dias Coelho Raquel Freire André Tavares José Leme Galvão Jr. (Soneca) Pesquisa, organização dos originais e textos Cecília Almeida Luiz Eduardo Sarmento Júlia Bianchi Raquel Freire José Leme Galvão Jr. (Soneca) Luiza Dias Coelho André Tavares Lais Petra Lobato Martins Ana Elisa Carnaúba Digitalização e Tratamento Cecília Almeida Júlia Bianchi Luiz Eduardo Sarmento Projeto Expográfico Rick Hudson André Tavares Design Gráfico Júlia Bianchi Cecília Almeida Montagem e produção Rick Hudson André Tavares Gestão financeira e administrativa Leonardo Sá Palestras e Oficinas de Formação Ana Cláudia Magalhães Ana Flávia Magalhães Pinto Danilo Matoso Gabriela Bilá Luiza Dias Coelho Marcelo Sávio Muhammad Bazila Paula André Paulo Tavares Roseni Corrêa Organização e Produção das palestras Cecília Almeida Matías Ocaranza Raquel Freire Bruna Ruperto João Lima Farias Ana Elisa Carnaúba Registros Cecília Almeida Matías Ocaranza Luiz Eduardo Sarmento Agradecimentos Alessandro Viana, Amilcar Coelho Chaves, Ana Cláudia Magalhães, Ana Flávia Magalhães Pinto, Ana Luísa Pires Pedreira, Ana Paula Campos Gurgel, Antônio Carlos Moraes de Castro, Beatriz Helena Monteiro, Bruna Ruperto, Caio Frederico e Silva, Coarquitetos, Daniela Borges dos Santos, Daniela Dino, Danilo Fleury, Danilo Matoso, Dante Akira Uwai, Eduardo Ancrin, Flávia Dourado, Flávio Oliveira, Gabriela Bilá, Gabriela Cascelli Farinasso, Gabriel Góes, Giselle Moll Mascarenhas, Gilson Paranhos, Haroldo Pinheiro, Joana França, João Augusto Pereira Jr, José Leme Galvão Jr, Júlia Lopes, Juliana Albuquerque, Jorge Henrique Martins, Letícia Pacheco, Leonardo Sá, Lia Soares, Lorena Pinheiro de Farias, Maria Cláudia Candeia, Marília Campos, Marcelo Sávio, Margarida Massimo, Maria Elisa Baptista, Matheus Henrique dos Santos, Mescla Arquitetura, Mônica Blanco, Muhammad Bazila, Paula André, Paulo Henrique Paranhos, Paulo Tavares, Pedro de Almeida Grilo, Pedro Roberto da Silva Neto, Phellipe Macedo, Ricardo Meira, Roberta Borges, Rômulo Alves, Roseni Corrêa, Sylvia Ficher, Talita Andrade, Thiago Teixeira de Andrade, Vera França e Leite. Realização Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Distrito Federal (IAB.DF) Patrocínio Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF) Apoio Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB) |
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