Dia 28 de novembro acontece o Seminário de Habitação em Áreas Centrais do Distrito Federal. no CREA-DF, durante todo o dia.
Segundo matéria no site do CAU/DF "O seminário debaterá os desafios para a gestão pública no combate ao déficit habitacional, que é realizado por meio do programa Habita Brasília. A oferta de novas moradias, requalificação de habitações e espaços públicos, a estratégia de regularização do governo e as possibilidades de ocupação do Conjunto Urbanístico de Brasília (CUB) estarão entre os temas debatidos por especialistas reconhecidos nacionalmente." De acordo com o secretário de Gestão do Território e Habitação (Segeth), Thiago de Andrade, esse espaço de diálogo é fundamental, pelo potencial de oferta habitacional de maneira mais integrada à cidade e em áreas onde equipamentos públicos e vias de transporte já estão implementadas. “Com esse tipo de estratégia, é possível reduzir os custos e promover uma reabilitação urbana e edilícia. Além disso, a disponibilização de novas unidades habitacionais em áreas centrais pode fomentar o desenvolvimento local e, consequentemente, a economia do Distrito Federal”, destacou Thiago. Confira a programação completa abaixo, as inscrições podem ser feitas em: https://goo.gl/bupSyX
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O Distrito Federal, em amplo processo de urbanização, abriga 106 unidades de conservação, sendo 95 distritais e 11 federais, totalizando cerca 92% do território abrigado por essas áreas naturais protegidas, que prestam tantos serviços ambientais para as cidades e seus moradores. Com o objetivo de contribuir para entender o desafio de compatibilizar o desenvolvimento urbano com a proteção ambiental dessas áreas, no atual contexto de extrema crise hídrica do Distrito Federal, o Instituto de Arquitetos do Brasil por meio do Departamento do Distrito Federal, tem o prazer de convidar a todos para o curso “Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas”, a ser ministrado pelo arquiteto e urbanista Miguel von Behr, com larga experiência na implantação de unidades de conservação, algumas delas urbanas. PÚBLICO ALVO Gestores e técnicos ambientais públicos e privados, membros de ONGs, profissionais liberais como advogados, consultores e assessores legislativos, arquitetos urbanistas, pesquisadores, pós-graduandos, universitários e demais interessados. OBJETIVOS
METODOLOGIA O curso será desenvolvido em cinco módulos:
Serão utilizados materiais e recursos auxiliares de ensino como filmes sobre temas do curso para sistematizar e ilustrar idéias e debates durante as exposições dialogadas. TEMÁTICA Unidade de Conservação (UC) é a denominação dada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000) às áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei" (art. 1º, I). Por que o destaque neste curso para as unidades de conservação em áreas urbanas? Principalmente pelo fato de quase 90% da população brasileira viver nas cidades. Por isso a importância estratégica dessas UC urbanas, tanto pelos serviços ecossistêmicos que prestam como proteção dos recursos hídricos e biodiversidade, como espaço para uma população cada vez mais carente de lazer, recreação e contemplação da natureza, além de apresentar alto potencial para o desenvolvimento do turismo e agricultura sustentável no seu entorno (no caso de UCs de proteção integral) gerando emprego e renda. Existem hoje no Brasil cerca de duas mil unidades de conservação federais, estaduais e municipais, incluindo as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Atualmente 1/4 das unidades de conservação federais, como parques nacionais, APAs, estações ecológicas e florestas nacionais tem uma relação muito estreita com a população urbana e periurbana, inclusive as unidades de conservação estaduais e municipais. O Distrito Federal já abriga uma população de um pouco mais de três milhões de habitantes e taxa de urbanização de 95% pelo Censo 2010 do IBGE. Esse território, por outro lado, possui 95 unidades de conservação distritais, além das 11 federais, totalizando 106 unidades de conservação no Distrito Federal. Vale frisar que cerca de 92% do território do Distrito Federal é protegido por unidades de conservação. Entretanto, as unidades de conservação – infelizmente não somente no Distrito Federal como o Parque Ecológico Burle Marx - sofrem diferentes tipos de pressão, inclusive nas suas zonas de amortecimento, como expansão urbana descontrolada, com impactos socioambientais de toda ordem como lançamento de lixo, poluição, caça, invasões, queimadas, extração ilegal de areia e produtos madeireiros e não madeireiros e violência e criminalidade, comprometendo os seus objetivos de conservação. Este será o principal desafio a ser tratado no curso, ou seja, como compatibilizar a proteção das áreas naturais – tão importantes para a sobrevivência do ser humano - com o desenvolvimento das atividades econômicas. Uma das atribuições do arquiteto urbanista é realizar estudos e avaliação dos impactos ambientais, licenciamento ambiental, utilização racional dos recursos naturais disponíveis e temas ligados ao desenvolvimento sustentável. Portanto, é desejável que os arquitetos e urbanistas tenham conhecimento de como devem atuar em áreas naturais protegidas, seguindo a legislação urbanística e ambiental. Este curso pretende contribuir nesse sentido. Portanto, para criar e implantar unidades de conservação e fazer com que a cidade e as áreas naturais protegidas urbanas sejam bons vizinhos na caminhada em direção à sustentabilidade, trazendo melhor qualidade de vida, é imprescindível, dentre outros aspectos, capacitar recursos humanos de todos os setores governamentais, não governamentais e demais segmentos da sociedade civil. Enfim, construir uma cidade melhor. MINISTRANTE Arquiteto urbanista e ambientalista Miguel von Behr Arquiteto urbanista, Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade de Brasília, analista ambiental aposentado do Ministério do Meio Ambiente. Atuou desde 1982 pela SEMA, depois IBAMA e ICMBio com criação e implantação de diversas unidades de conservação em várias regiões do Brasil, inclusive como chefe de unidade de conservação urbana. Dentre elas destaca-se a Estação Ecológica da Jureia (SP), Estação Ecológica e APA de Guaraqueçaba (PR), Parque Nacional do Superagui (PR), Reserva Extrativista Marinha de Pirajubaé (SC), Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins (TO), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), Floresta Nacional de Lorena (SP) e APA da Baleia Franca (SC). Foi Chefe do Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações Tradicionais-CNPT/IBAMA. Coordenou e ministrou a primeira versão deste curso em 2016, no município de Imbituba, SC e em 2017 em Curitiba e São Paulo, capital. Criador da Rede Nacional (virtual) de unidades de conservação urbanas. Atuou em processos de elaboração de Planos de Manejo de Unidades de Conservação e Planos Diretores Municipais. É fotografo e escritor. Reside em Brasília. DATA E LOCAL - 27 de Novembro a 02 de Dezembro de 2017; - 19-22h (no sábado das 9h-17h); - Carga horária de 23h; - Sede do IAB/DF na 603 Sul. INVESTIMENTO R$ 550* para todo o público interessado; R$ 440* (20% de desconto) para associados do IAB/DF; R$ 440* (20% de desconto) para membros do grupo Aliança Cerrado.. *Todos os valores podem ser divididos em até 10x com juros. Caso seja associado ao IAB/DF, confira antes junto ao Instituto se está adimplente, caso faça sua inscrição e não regularize sua situação ao IAB, sua vaga será cancelada. Caso desista de sua vaga, poderá pedir seu investimento de volta em até 72hrs antes do curso, após esse período não haverá reembolso. INSCRIÇÕES Para se inscrever é bem simples! Basta acessar o sistema de inscrição, clicando AQUI. Qualquer dúvida estamos a disposição de todos pelo email [email protected] Colegas arquitetas e arquitetos,
Considerando a passagem da eleição do CAU/DF que, pela primeira vez, contou com mais de uma chapa na disputa, o que indica um crescente interesse da categoria na discussão sobre os rumos de nossa profissão, o IAB/DF vem a público falar de seu apoio à chapa 02. Inicialmente, cabe pontuar algumas premissas, das quais partiremos, que ajudarão no entendimento. Dentre as premissas, temos as “gerais” (relacionadas ao IAB, instituição quase centenária, de abrangência nacional):
Desde a posse de nossa gestão (2017/2019), em fevereiro deste ano, o tema em questão sempre gravitou as discussões tanto internas (IAB/DF) quanto externas (âmbito nacional). Por desconhecimento de como se dava o processo eleitoral do CAU, em reunião de diretoria, foi deliberado que o IAB/DF seria agente ativo, tendo inclusive a missão de montar uma chapa, a exemplo de outros departamentos estaduais. Nesse ínterim, além de bastante diálogo, cogitar e convidar nomes, estudamos o regimento eleitoral. Ao entender as especificidades das eleições, recuamos da decisão de constituir uma “chapa do IAB”, mas não em ser proativos no processo. Assim o fizemos. Realizamos três debates, abertos e amplamente divulgados, com objetivos previamente discutidos, a saber:
Após os eventos, o diálogo foi mantido aberto a todas as pessoas que nos procuraram, fosse para ter informações, discutir ideias ou mesmo para concorrer às eleições. Nessa condição, tivemos conversas com integrantes da chapa 02 (ainda em formação) que, além da predisposição em incorporar as diretrizes defendidas pelo IAB, tendo, inclusive, várias delas já consolidadas na construção de sua plataforma, mostraram abertura para que fizéssemos indicação de nomes para a composição da chapa. Aproveitando que já havíamos conversado com algumas pessoas, fizemos a indicação de alguns nomes que, acolhidos pela chapa 02, resultou em composição plural, com diversos segmentos de nossa categoria representados. Ademais, dos princípios expostos oportunamente, a chapa 02, além de tê-los incorporados em sua plataforma, firma claro compromisso em assumi-los, o que, como dito, é de fundamental importância, tendo em vista a correlação de forças que entendemos necessária ser construída. Assim, após ter uma atuação condizente com os valores democráticos e republicanos que defendemos, prezando sempre pela transparência, pelo diálogo aberto e acolhendo a todas as pessoas que nos procuraram para tratar do tema, temos tranquilidade e legitimidade em reafirmar nosso apoio à chapa 02. Reiteramos, no entanto, que estamos e sempre estivemos abertos ao diálogo, não apenas sobre este tema, mas também sobre uma infinidade de outras frentes de trabalho que temos em andamento e, sempre bom ressaltar, é salutar poder ampliar nossa força de trabalho. Nossas reuniões acontecem toda quarta-feira, às 19h, na sede do IAB/DF no SCS e são abertas a quem se interessar em contribuir. Abraços, Célio Melis Jr Presidente do IAB/DF (2017-2019) [email protected] |
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