O prazo para o pagamento da Contribuição Sindical Urbana 2018 (CSU) com desconto foi prorrogado até o dia 31 de março. A Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), atenta às necessidades da categoria, optou pela prorrogação do prazo que se encerraria no dia 20 de fevereiro. A decisão levou em consideração diversos fatores, como o grande volume de tributos obrigatórios que vencem no início do ano, entre eles a anuidade referente ao CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil). Outro fator determinante foi o atraso dos Correios na entrega dos boletos aos profissionais de Arquitetura e Urbanismo. Os boletos referentes à contribuição foram enviados por e-mail pela FNA e seus sindicatos afiliados. Os documentos oferecem desconto de 15% (R$ 227,80) e de 30% (R$ 187,60) para os arquitetos e urbanistas sócios dos sindicatos. Os recém-formados (até dois anos) ou graduados há mais de 35 anos, receberão desconto de 50% (R$ 134,00). Os arquitetos e urbanistas que optarem por pagar a CSU após 31 de março deverão contribuir com o valor integral (R$ 268,00). Além dos boletos online e em papel, outra forma de pagar a CSU antecipadamente é acessando o site da FNA (http://www.fna.org.br/para-o-profissional/csu/). Basta clicar na opção referente ao seu estado, preencher o formulário online e imprimir a guia. Em caso de dúvida, o profissional pode entrar em contato com a FNA pelo telefone (51) 3024-0626, pelo e-mail [email protected] ou pelo plantão (61) 98361-1018. Profissionais do Rio de Janeiro e São Paulo devem ficar atentos às condições de pagamento, descontos e datas para a quitação estabelecidas pelo sindicato do seu estado. O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo e o Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro estão trabalhando com prazos diferenciados. Confira nos sites do SASP (https://www.sasp.arq.br) e do SARJ (http://sarj.org.br). Atenção ao prazo Até 31 de março a) Arquitetos e urbanistas – 15% de desconto b) Arquitetos e urbanistas sócios dos sindicatos – 30% de desconto c) Profissionais recém-formados até 2 anos e formados há mais de 35 anos – 50% de desconto Saiba mais sobre a CSU A CSU é um imposto utilizado pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) para garantir melhorias para a categoria, como ações que buscam a valorização profissional, planos de saúde, assessoria jurídica e convênios. Com a arrecadação, os recursos são destinados aos sindicatos estaduais (60%), FNA (15%), Confederação (5%) e Central Sindical (10%). O governo federal recebe 10% do valor e essa parte é destinada ao Ministério do Trabalho, sendo depositada na Conta Especial Emprego e Salário, que integra os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
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Brasília, 08 de fevereiro de 2018
O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Distrito Federal (IAB/DF) vem a público esclarecer o fato ocorrido no dia 06 de fevereiro de 2018, quando da realização da Audiência Pública promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), quando debateu-se a retirada das grades que cercam os edifícios residenciais do Cruzeiro Novo, resultado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em dezembro de 2017. No evento citado, realizado nas dependências do Colégio Ciman na Octogonal, foi anunciada a presença do IAB, supostamente representado na figura do Sr. Jorge Francisconi, que proferiu sua fala sem corrigir o suposto “equívoco” em ter sido anunciado como tal. Diante do ocorrido, são necessários os esclarecimentos: 1. A atual diretoria do IAB/DF composta formalmente por Conselho Diretor, Conselho Superior e Conselho Fiscal, tomou posse em fevereiro de 2017, tendo sido eleita em dezembro de 2016, em processo ocorrido dentro das normas regimentais do Instituto; 2. O processo de escolha da representação pública do IAB/DF se dá nas instâncias deliberativas ordinárias da Instituição, obedecendo a critérios definidos em consequência da natureza da atividade a ser desenvolvida, sempre à luz das determinações estatutárias que regem sua atuação; 3. Além disso, a representação em debate público sobre temas afetos à sua agenda se faz, via de regra, por integrante(s) de alguma das instâncias citadas acima. Não sendo possível dessa forma, por Arquiteta e/ou Arquiteto e Urbanista que atendam aos critérios técnicos, teóricos e ideológicos alinhados aos princípios defendidos pelo Instituto; Em pesquisa aos arquivos do IAB/DF, não foi encontrado qualquer registro de convite à sua participação na Audiência Pública, seja por parte da CLDF ou de qualquer outra entidade, partido político ou organização que tenha feito parte do evento. Em complemento, informamos que o Sr. Jorge Francisconi não possui nenhum vínculo formal com a Diretoria à frente desta Instituição e, por consequência, com a própria. Além disso, não lhe foi conferida qualquer tipo de delegação oficial (e/ou oficiosa) para atuar como seu representante, não tendo, portanto, a legitimidade necessária para se apresentar como tal e, tampouco, autoridade para falar em seu nome. Ante a situação descrita, reafirmamos que qualquer manifestação feita pelo Sr. Jorge Francisconi é de sua única e inteira responsabilidade, não tendo relação alguma com a atuação e o posicionamento do IAB/DF. Célio Melis Jr Presidente do IAB/DF (2017-2019) Frank Svensson, arquiteto graduado em 1962 pela UFMG, trabalhou na SUDENE até 1970, onde foi colega, dentre outros, da saudosa Christina Jucá.
Como professor da UnB e importante comunista, foi enquadrado na lei de exceção 477 de 1973. Fora do Brasil por 16 anos, lecionou nas Escolas Superiores de Arquitetura de Estrasburgo e Nancy, e nas Universidades Tecnológicas de Gotemburgo e Lund-Suécia. De 1979 a 1982, assessorou o Ministro da Educação de Angola e o Movimento Popular de Libertação da Angola – MPLA, na formação de arquitetos. Doutor em Filosofia na Suécia (1986), desde 1988 era professor titular de teoria e história da arquitetura e urbanismo, lecionando disciplinas de história da arquitetura e urbanismo da sociedade industrial e de teoria do conhecimentos, na FAU-UnB. O IAB/DF se despede hoje do grande mestre Frank Algot Svensson, que aprofundou em seus alunos “sentimentos ligados aos valores do povo e do país que […] evoluem para uma crescente conscientização do papel dos mesmos no desenvolvimento socioeconômico” e na construção da “perspectiva clara do desenvolvimento histórico da sociedade” em “necessidade inevitável para o arquiteto”. A imprescindibilidade da consciência e do reconhecimento do espaço e tempo como expressão arquitetônica, rompendo a limitação teórica da forma e da alienação social em nome do realismo, formaram raízes profundas de seus ensinamentos. A densidade de suas palavras, de tom sempre sereno e parcimonioso, deixarão um imenso espaço, para nossa reflexão e inspiração. Desde 2012 mantinha o blog Arquitetura e Engajamento, acesse clicando AQUI |
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