o site Archdaily publicou homenagem de Joana França ao Lelé:
http://www.archdaily.com.br/br/603479/obras-do-lele-por-joana-franca
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Lelé é uma Escola João Filgueiras Lima, nosso querido Lelé, conjugou características incomuns na prática profissional, sintetizando em espaço artístico a responsabilidade técnica e social, a indissociabilidade entre concepção e construção, apontando para um futuro possível de autonomia, simplicidade e avanço tecnológico. Preferia, quando jovem, as artes, as coisas “mais amenas”. A partir da habilidade e interesse pelo desenho, torna-se “por uma série de acasos” arquiteto. Outro acaso o traz à Brasília e o joga, inexperiente, num canteiro de obras isolado e inóspito, onde a sociabilidade e o companheirismo têm que ser inventados da noite para o dia. Fruto de sua conhecida afabilidade e humildade usa a música, que servira de sustento anos antes, como acalento das noites solitárias e longe do Rio de Janeiro, e vai conquistando a todos com sua verve artística, mas principalmente pela competência, correção e afinco. Não tarda em se tornar indispensável à construção de Brasília, à Universidade e aos diversos chamados para espaços de responsabilidade coletiva, como o Centro Administrativo da Bahia. Lembrava-se, com serenidade e espanto, do dia em que Juscelino Kubitschek aparece na obra de casas geminadas nas quadras 700, então sob sua responsabilidade, querendo “conhecer o arquiteto que está construindo uma casa de cima para baixo.” Devido ao mal tempo e ao prazo exíguo, ele primeiro havia coberto a obra com estrutura leve, que seria posteriormente incorporada às paredes geminadas. E assim seguiu, das obras pré-moldadas da UnB até se tornar o grande mestre brasileiro da construção industrializada. Primeiro com as fábricas de argamassa armada em Salvador e Brasília, depois com o belíssimo trabalho do Centro de Tecnologia da Rede Sarah. Os hospitais da Rede Sarah são faces do Brasil das quais nos orgulhamos. A beleza, a dignidade e o amplo aspecto de soluções integradas, a humanização dos espaços sem concessões ao luxo, torna-os por isso mesmo, objetos ímpares e um necessário estudo de caso para hospitais do mundo inteiro. Deixa a profissão órfã, mas não de luto, pois aponta para um horizonte aberto cheio de possíveis caminhos a trilhar. Envolveu-se pouco com o ensino acadêmico. Mas não importou muito, Lelé é uma Escola. Thiago de Andrade - Presidente do IAB-DF fotos: Joana França É com imenso pesar que informamos o falecimento do ex-presidente do IAB, arquiteto Miguel Pereira. Combativo e produtivo colega, íntegro e um luminar na defesa da arquitetura como campo do conhecimento sobre o espaço, atuou em diversas frentes profissionais, desde o exercício projetivo, à crítica, passando por intensa e extensa luta pela profissão. Um dos lutadores pela criação do CAU/BR atualmente era conselheiro do órgão. Em Brasília, aonde vinha constantemente e proferia palestras, foi professor da UnB e um dos responsáveis pela reabertura do curso de arquitetura em 1967. Estendemos os sentimentos e enviamos nossas forças à família e aos amigos mais próximos. Veja mais em www.iab.org.br Nascida em Paris, de mãe francesa e pai pernambucano, a artista plástica Marianne Peretti vive no Brasil desde 1953, quando se mudou para São Paulo. Conheceu Oscar Niemeyer quando em viagem à Europa, na época em que este estava exilado na França. A partir de então suas obras fizeram parte de diversas construções do arquiteto. Entre as obras em Brasília destacam-se os vitrais da Catedral, a escultura "O Pássaro", no Teatro Nacional Cláudio Santoro, e os vitrais do Panteão da Pátria, entre outras obras no Palácio do Jaburu, no Superior Tribunal de Justiça, na Câmara dos Deputados, no Memorial JK etc. O evento "Marianne Peretti - 60 Anos de Arte" terá exibição de filme, tour virtual e Aula Magna, e contará com a presença da homenageada. Acontecerá ainda o sorteio de uma obra da artista. Local: Caixa Cultural Brasília - Teatro da Caixa. Dia 21 de maio, às 10h. (As senhas limitadas serão distribuídas a partir das 9h no dia e local do evento.) Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) divulgou a sua opinião contra o Regime Diferenciado de Contratações (RDC): "É um grande equívoco escancarar o RDC para todas as obras, porque ao delegar a uma empreiteira a elaboração do projeto e a construção tira-se o caráter planejador do Estado. Por isso vou votar contra." O senador também acredita que a elaboração do projeto é uma etapa democrática do processo de licitação. Lindbergh conta ao jornalista Cristiano Zaia que nas últimas semanas procurou ouvir engenheiros e arquitetos para embasar o seu voto contra a aprovação do RDC. A entrevista foi publicada no dia 7 de maio. Leia a matéria na íntegra: Lindbergh votará contra RDC ampliada fonte: IAB-DN Clique na imagem abaixo para ler o pronunciamento do presidente do CAU/BR Haroldo Pinheiro.
A íntegra do pronunciamento da senadora encontra-se aqui. Veja aqui abaixo (link para o PDF) o informativo lançado pelo CAU/BR que sintetiza os problemas, faz estudo retrospectivos, e um clipping com depoimentos e artigos veiculados nas mídias mais importantes do país.
O trabalho mostra a capital pelo olhar de alguém que, com 24 anos, ainda vive o frescor de descobrir o dia a dia da cidade e deseja compartilhar as novidades com os outros. “Um guia feito por alguém que quer compartilhar um pouco da cidade em que nasceu e cresceu como se estivesse a apresentando aos próprios amigos.” Esse é o propósito da estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) Gabriela Bílá, ao escrever O novo guia de Brasília. O projeto, feito para a faculdade no final de 2013, busca verbas para a publicação no site de financiamento coletivo Catarse. É impossível folhear o único exemplar impresso da obra e não sentir que algo especial foi criado ali. O novo guia de Brasília não é um livro qualquer. Ao contrário das obras do gêneros, geralmente muito comerciais ou institucionais, esse trabalho mostra a capital pelo olhar de alguém que, com 24 anos, ainda vive o frescor de descobrir o dia a dia da cidade e deseja compartilhar as novidades com os outros. Gabriela foi a responsável por toda a criação de conteúdo — textos, fotos e ilustrações — e pela diagramação do projeto. A autora recebeu dicas de outros apaixonados pela cidade e usou algumas fotos de arquivo público para contar a história da capital. As cerca de 200 páginas foram concebidas em quatro meses, enquanto a estudante se dedicava a outras disciplinas do curso. “Tive que virar noites na reta final, mas acreditava e gostava tanto do que estava fazendo, que nem senti”, lembra. Para explicar o Avião A vontade de fazer o guia surgiu durante o período em que Gabriela morava na Europa (2011-2013) e precisava explicar Brasília aos inquietos arquitetos estrangeiros. A principal dúvida consistia, acredite se quiser, em saber se a cidade era realmente habitada. “Todos tinham muita curiosidade, e eu sentia muito prazer em falar da capital. Eu via como a Europa estava superpreparada na questão do turismo, e comecei a refletir sobre os turistas que vêm para cá, e como é difícil para eles descobrirem a cidade”, conta. Para conhecer mais do projeto e colaborar, clique aqui Fonte: Correio Braziliense Já está disponível online a petição pública contra a aprovação pelo Senado Federal da MP 630/13, que expande o Regime Diferenciado Contratação (RDC) para todas as obras públicas, em todas as esferas administrativas.
Isso significa que o poder público poderá licitar qualquer obra sem projeto. Ficam comprometidas a transparência, a qualidade da obra, o controle sobre o aumento de custos e a ampliação dos prazos. Exerça o seu direito como cidadão. Assine aqui http://goo.gl/LiUnte Aqui você encontra outras informações: http://www.caubr.gov.br/?p=22263 Fonte: CAU/BR |
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