CENTROPRAQUEM? O IAB.DF acompanha com atenção e está articulado com diversas entidades da sociedade civil e parlamentares, ações contra o projeto de lei 2.260/2021, que tramita na Câmara Legislativa do DF, e os impactos que ele traz para quem usa a rodoviária de Brasília e suas adjacências. Da forma como estão sendo construídas, às concessões pretendidas pelo GDF podem transformar o DF em um território ainda mais desigual, fomentando processos de gentrificação e restrição do uso e acesso a espaços públicos. Boas propostas, como a Zona Verde, que estabelece uma tarifa para estacionamento em áreas públicas e é adotado em cidades no Brasil e no mundo, parece ser deturpadas para beneficiar grandes empresários, já que a renda oriunda dos pagamentos irá para os concessionários e não para o poder público investir em transporte público ou mobilidade ativa, por exemplo. Das áreas mais centrais da metrópole à orla do Lago Paranoá, tudo parece ser foco da estratégia de tirar do público para dar vantagens à iniciativa privada. Acompanhe nossas redes para saber das próximas ações sobre o tema. Arquitectura y feminismo - palestras e exposição O mês de julho é marcado por duas datas de grande relevância para a construção e debate sobre equidade, inclusão e visibilidade das mulheres no campo da arquitetura e urbanismo: o dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, e o dia 31 de julho, Dia Nacional da Arquiteta e Urbanista. Neste ano, a Coletiva Arquitetas (in)Visíveis, com o IAB.DF e a Vice-Presidência Nacional de Ações Afirmativas do IAB, em colaboração com o Instituto Cervantes montará a Exposição Arquitetura e Feminismo: sem começo nem fim, em Brasília, inaugurada no dia 19 no Espaço Lúcio Costa, na Praça dos Três Poderes. A exposição aborda o cotidiano dos espaços arquitetônicos, centralizando o ponto de vista das pessoas que tradicionalmente têm sido ignoradas e propondo alternativas mais igualitárias. No dia seguinte, no Museu Nacional, houve uma mesa de debate sobre como habitar os espaços de forma mais sustentável, empática e justa, a partir da perspectiva feminista na arquitetura e urbanismo. Com falas extremamente ricas, contou com a participação de Semiramis González, curadora da exposição, Martha Fonseca Salinas, Collectiu Punt 6, Maribel Aliaga, observatório amar.é.linha, e Claudia Sales, conselheira federal do CAU pelo Ceará. Leia mais em: https://www.iabdf.org.br/noticias/july-25th-2023 Clima e Cidades O Presidente do IAB.DF e Diretor Nacional de Cultura do IAB esteve presente no I Seminário Emergência Climática e Cidades. Organizado pelo IAB.SP, o evento buscou engajar arquitetos urbanistas e os setores público, privado, não governamental e acadêmico no fortalecimento da agenda climática urbana brasileira, por meio de trocas de experiências sobre mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças do clima no meio urbano. Depois de décadas de alertas da comunidade científica, hoje já sentimos os impactos do aumento das temperaturas. Tempestades, ondas de calor e enchentes estão mais intensas e frequentes e causam doenças, mortes e remoções nas cidades. O racismo ambiental se aprofunda, já que tais eventos atingem desproporcionalmente a população preta e periférica. Nesse novo contexto, a pauta ambiental precisa tomar forma na gestão urbana e no pensamento arquitetônico, em desafios como mobilidade, águas, redução de emissões da construção e adaptação do meio construído, em especial dos assentamentos informais. Parte da solução para esses desafios está no resgate da natureza como elemento da infraestrutura urbana, incorporando a função social e ecológica do solo e das águas em uma nova forma de pensar o ambiente construído. Em sua fala, o presidente Luiz Eduardo Sarmento ressaltou que: “É sintomático estarmos reunidos aqui tratando desse assunto quando acaba de terminar o julho mais quente do planeta. Este dado demonstra que encarar a questão climática é tarefa absolutamente emergencial. Nós, arquitetos e urbanistas, tivemos nossas responsabilidades ampliadas: não basta buscarmos desenhar boas cidades, desenvolver arquitetura de qualidade e preservar o patrimônio cultural edificado. Todas essas tarefas, por si só complexas, ganham uma nova camada de dificuldade. Precisaremos enfrentar um mundo em rápida e violenta mudança ambiental. Naturalmente, que em um mundo desigual, as pessoas mais pobres, como sempre, são as mais impactadas. Uma enorme parcela do povo brasileiro vive em condições insalubres, em moradias inadequadas, como as típicas residências autoconstruídas, com pés direitos baixíssimos, coberturas de telhas de fibrocimento, e poucas aberturas. Se, nas condições atuais, já não são confortáveis, as condições de vida nesses espaços ficarão ainda pior. Nesse sentido, ampliarmos as ações de Athis, levando em conta as mudanças do clima se faz urgente e necessário.É tarefa nossa trabalhar para melhorar a vida da maior parte da população brasileira, que é pobre e sofrida, e está ficando ainda pior. " Comitê de Gestão Participativa (CGP) para renovação do PDOT O Instituto, como membro do CGP, participa ativamente das reuniões de definição dos moldes de participação social para a renovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT). O processo, tradiamente iniciado em 2019 pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do DF (SEDUH), parou durante a pandemia e foi retomado junto às atividades presenciais com oficinas participativas organizadas em cada uma das 7 Unidades de Planejamento do DF (UPT). O CGP não aceitou esse formato em que a abrangência territorial não condiz com a participação efetiva da população do DF. Acatando a crítica, a nova equipe de gestão na SEDUH implementou um calendário de oficinas participativas por Região Administrativa e por temáticas. Iniciado em abril de 2023, o calendário em andamento conta com mais de 54 oficinas participativas previstas para acontecer até dezembro. É previsto concluir a fase de diagnóstico com uma apresentação pública em audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF), mas o CGP já adiantou que um encontro não será suficiente para tal. O CGP também segue lamentando a falta de compromisso por parte do Governo com a comunicação para que haja de fato uma participação mais ampla. Somente agora no final de agosto foi liberado uma verba para contratação de carro de som e outros meios de comunicação. É lamentável que o GDF siga ignorando a participação social no PDOT enquanto poderia ter cartazes e anúncios nos ônibus, no jornal DFTV, na rádio Cultura entre outros meios. Ainda assim, é claro que, enquanto a equipe técnica da SEDUH tem muita vontade que o processo participativo faça parte da renovação do PDOT, a linha do Governo atual do DF segue outros interesses. Em 2024 é previsto iniciar a fase seguinte de prognóstico cuja metodologia foi apresentada pela equipe técnica da SEDUH na última reunião ordinária do CGP, quarta dia 30 de agosto. Essa metodologia está sendo avaliada pelos membros do CGP. Por fim, uma reunião extraordinária dia 13 de setembro discutiu a implementação de Comissões populares de acompanhamento dos resultados da participação social por RA e por segmentos. Os objetivos da criação das comissões, citando o professor Benny Schvarsberg (membro CGP pelo coletivo Andar a pé), são de descentralizar a responsabilidade da inclusão da participação no processo de renovação do PDOT, identificar interlocutores da sociedade civil, sistematizar as propostas e sua devolução à sociedade como um todo e, por fim, acompanhar e mobilizar para o processo em trâmite do PLC na CLDF, formando lobbies fortes dentro da sociedade civil. Observatório da Política Urbana A Comissão de Política Urbana do IAB-DF (CPU) tem acompanhado o trâmite de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) de Parcelamento do Solo Urbano. Apesar de ter votado contra a proposta no Conselho de Planejamento Territorial do Distrito Federal – Conplan, PLC foi aprovado e enviado à Câmara Legislativa. Com isso, o Instituto, em parceira com o movimento Andar a Pé, ingressou com uma representação junto ao Ministério Público, denunciando as irregularidades no rito de elaboração do projeto e de sua apresentação e votação no Conplan. Ao mesmo tempo, realizou um ciclo de encontros com Deputados Distritais e Assessores da Câmara Legislativa, apresentando propostas de emenda ao texto enviado pelo governo, com o intuito de alinhar o instrumento ao interesse público e à função social da propriedade. Atualmente, o PLC se encontra em análise na Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara. IAB Participa! Parcerias e co-organização de eventos Virada da habitação 2023 evento realizado pela rede Colabora Habitat da ONU no CAU.DF e co-organizada pelo coletivo Panã (DF), pelo grupo Morada de Luz (Ceub.DF), pelo grupo Ideias Urbanas (Goiás), pelo CRESS.DF, pelo coletivo MOB (DF), pela Defensoria Pública do DF e pelo IAB.DF. IX Seminário de Investigação, Ensino e Difusão do LABORATÓRIO COLABORATIVO: Dinâmicas Urbanas, Património, Artes Esta edição do Seminário ocorreu em Brasília, em formato híbrido, nos dias 31 de agosto e 1 de setembro. O evento reuniu alunos, pesquisadores e interessados em geral para uma discussão de pesquisas em andamento ou recém-concluídas no campo da Arquitetura e Urbanismo, das Artes e do Patrimônio. O evento internacional foi promovido pelo Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território do ISCTE (Lisboa) e o Programa de pós-graduação da FAU-UnB, com apoio do CAU-DF, IAB-DF e FNA e em parceria com instituições de ensino e cultura do Brasil, Portugal e Espanha. Confira os vídeos Audiências públicas Representantes do IAB.DF estiveram presentes, como convidados, em duas audiências públicas realizadas recentemente. “Por um DF sem despejo” e “Participação social no PDOT: o DF que queremos”, ambas organizadas pelo Gabinete 24 do deputado distrital Fábio Felix trataram de temas pertinentes à atuação do IAB. O IAB.DF participou também de diversas reuniões, a convite, com deputados distritais para tratar de temas relevantes para o território do DF e suas cidades. Formação O IAB.DF marcou presença na formatura dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanistmo da FAU UnB, ocorrida no Campus Darcy Ribeiro no dia 30 de agosto. O presidente do IAB fez uma saudação às/aos agora colegas de profissão, destacando os desafios que a categoria precisa enfrentar em busca de um mundo justo, com espaços construídos ambientalmente adequados e sustentáveis frente à emergência climática e desigualdades sociais extremas. Por fim, lembrou que o IAB está sempre de portas abertas e que os novos arquitetos e urbanistas são muito bem vindos para somar na construção coletiva de nossa entidade e suas bandeiras. foto: Correio Braziliense IAB DF na Mídia! Conjunto Fazendinha, na Vila Planalto, está sob risco de desabar Tombado pelo patrimônio histórico do DF, o complexo, da época da construção de Brasília, precisa urgente de restauração. Caso contrário, pode não resistir à estação chuvosa. Governos são cobrados há 10 anos para apresentar projeto de recuperação A diretora Cultural e de Divulgação do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF), Cecília Almeida, frisou que o complexo é o último remanescente edificado onde é possível observar como viviam os funcionários pioneiros em Brasília. "Além da importância de caráter histórico e social, o Conjunto Fazendinha preserva técnicas construtivas do final dos anos 1950, possuindo relevantes edificações modernistas em madeira, com soluções adequadas ao clima, à estética do movimento moderno e, principalmente, à necessidade de velocidade de construção para receber os construtores de Brasília", declarou a arquiteta. "A preservação desse conjunto é fundamental para a memória não apenas da Vila Planalto, mas para história da arquitetura do país", conclui. Leia matéria completa Mês do Patrimônio Cultural 2023 Os verdadeiros guardiões dos monumentos e da história de Brasília No mês em que o patrimônio cultural é celebrado, o Correio Braziliense falou com algumas lideranças que dedicam tempo e energia para conservar a memória e a cultura da capital do país. IAB estava presente. “'A comunidade é a melhor guardiã de seu patrimônio', disse o inovador designer e ex-presidente do Iphan Aloísio Magalhães. Neste mês do Patrimônio Cultural que se encerra, penso ser importante reconhecer a luta de lideranças do DF em defesa do seu patrimônio, principalmente dos bens que precisam ser preservados para além do Plano Piloto de Brasília. Acompanho, desde que cheguei a Brasília, há mais de 15 anos, as ações de algumas comunidades contra a destruição de seu patrimônio, com destaque para as lideranças de Planaltina. O Centro Histórico de Planaltina é o único assentamento urbano do DF onde ainda é possível ver exemplares arquitetônicos que vão do colonial, passando pelo ecletismo e art deco, chegando ao modernismo. É fundamental que o GDF crie condições para dar respostas e, junto a essas populações, que se organiza para fazer o que é possível e cobrar, garantir a preservação do patrimônio cultural do DF, que é diverso, importante, e está espalhado por todo o território. Há muita potência e resistência nesses territórios, mostrando que Aloísio estava certíssimo". Luiz Eduardo Sarmento, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do DF. José Leme Galvão Jr., o Soneca, Conselheiro Superior do IAB e vice-presidente da Associação dos Amigos do Teatro Nacional Cláudio Santoro (Atena). Foto: Minervino Jr / Correio Braziliense/D.A.Press Leia matéria completa A construção da profissão, um projeto O IAB iniciou as atividades do Projeto A Construção da Profissão no mês de julho. O projeto visa difundir a história e as perspectivas profissionais no campo arquitetônico. Através de pesquisas no acervo documental da IAB DF, pretende-se montar uma exposição com eixos relevantes para a profissão e atuação dos arquitetos. Além da exposição, foram convidados profissionais atuantes nas mais diversas frentes da arquitetura. O projeto foi idealizado e é executado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do Distrito Federal (IAB.DF), com apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB) e patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF). A primeira palestra, realizada em 27 de julho, no auditório do CAU-DF, teve como temática 'Expografias em Arquitetura e Urbanismo', e contou com apresentações de Gabriela Bilá e Marcelo Sávio, que puderam falar sobre seus trabalhos com exposições, tecnologia e concursos. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/hwZ2QLgbuGE A segunda atividade aconteceu no dia 08 de agosto, também no auditório do CAU-DF, com as temáticas 'Expografias em Arquitetura e Urbanismo' e 'Pesquisar, construir narrativas e exposições'. As palestras foram ministradas por Muha Bazila e Luiza Coelho, cujos títulos foram, respectivamente: 'Arquitetura e Narrativas Históricas: uma análise racializada sobre memória e territórios' e 'O reconhecimento do trabalho feminino na arquitetura e urbanismo'. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/FxvR4GgovW8 A terceira atividade foi realizada no dia 05 de setembro no auditório da FAU/UnB, com Paula André e Danilo Matoso, os profissionais apresentaram seus trabalhos: 'Do Arquivo ao Atlas: infinitos sentidos dos valores culturais da arquitetura' e 'Por uma política nacional de acervos de arquitetura e urbanismo'. As palestras fizeram parte das temáticas: 'Acervos de arquitetura: potencial construtivo, potência histórica, ameaças e ativo cultural' e 'A formação da profissão de arquitetura e urbanismo no Brasil'. A gravação está disponível no instagram do IAB-DF: https://www.instagram.com/reel/Cw1GYAOs_En/?igshid=NzZhOTFlYzFmZQ== A quarta atividade, realizada no dia 13 de setembro no Auditório do CAU/DF, foi composta por duas palestras, com Ana Flávia Magalhães e Paulo Tavares, 'De reintegração de posse e desmonumentalização do racismo: exercícios de letramento histórico' e 'Pavilhão Terra'. As palestras integraram duas temáticas: 'Pesquisar, identificar objetos museológicos e construir narrativas. O que é curadoria?' e 'Construção de novas narrativas a partir de acervos documentais'. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/cn4AOSNRL0Y?si=xBsyMtcm_V2hl2Xy A quinta atividade deu início à nossa etapa de oficinas, que trata especificamente das atividades em acervo. No dia 16 de setembro, na sede do IAB-DF, no SCS, a arquivista Roseni Ximenes apresentou práticas, conceitos e técnicas sobre gestão documental e arquivos. A oficina contou com a presença de profissionais de campos diversos, que puderam conhecer e levar alguns itens da IAB-DF. Prêmio IAB 2023 O departamento do Distrito Federal do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB.DF) realizará a Premiação IAB 2023, com o objetivo de divulgar e premiar a produção intelectual e profissional de arquitetos, arquitetas e urbanistas do Distrito Federal. A premiação acontecerá em duas etapas: DISTRITAL e NACIONAL. As propostas premiadas na Etapa Distrital serão encaminhadas automaticamente para a Etapa Nacional. A participação é aberta a todos os profissionais associados do IAB em qualquer um dos seus Departamentos Estaduais e Distrital. CATEGORIAS DE PREMIAÇÃO IAB/DF 2023 selecionará propostas nas seguintes categorias, que serão as mesmas consideradas na Etapa Nacional:
Além das categorias acima, também poderão ser selecionadas propostas na(s) seguintes categorias distritais, que concorrerão, caso vencedores locais, nas categorias nacionais conforme indicado:
CRONOGRAMA
As inscrições são feitas pelo portal.arbo.org.br/ Baixe o edital aqui Apoie o IAB O IAB é uma entidade de livre associação, sem fins lucrativos e que só existe graças ao trabalho voluntário de seus dirigentes e parceiros e recursos dos associados e apoiadores. Associe-se ao IAB e mantenha sua anuidade em dia!
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