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​“Gênero, Raça e Planejamento de cidades”: decolonizar o ensino para mudar.

 
Fotografia
Cláudia Sales no evento “Arquitetura e feminismo: Sem começo nem fim”.
Texto republicado do Coletivo Arquitetas Invisíveis
​
O mês de julho é marcado por 2 datas de grande relevância para a construção e debate sobre equidade, inclusão e visibilidade das mulheres no campo da arquitetura e urbanismo: o dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, e o dia 31 de julho, Dia Nacional da Arquiteta e Urbanista. Neste ano, a Coletiva Arquitetas (in)Visíveis, em conjunto com o IAB.DF e a Vice-Presidência Extraordinária de Ações Afirmativas do IAB, colaboraram com o Instituto Cervantes para montar a Exposição Arquitetura e Feminismo: sem começo nem fim, em Brasília. A exposição aborda o cotidiano dos espaços arquitetônicos, centralizando o ponto de vista das pessoas que tradicionalmente têm sido ignoradas e propondo alternativas mais igualitárias.

Como parte da programação paralela à exposição, realizamos no dia 20 de julho uma mesa de debate sobre como habitar os espaços de forma mais sustentável, empática e justa, a partir da perspectiva feminista na arquitetura e urbanismo. O debate foi extremamente rico, contando com a participação de Semiramis González, curadora da exposição, Martha Fonseca Salinas, Collectiu Punt 6, Maribel Aliaga, observatório amar.é.linha, e Claudia Sales, conselheira federal do CAU/BR.

Hoje, dando continuidade às celebrações deste mês e do Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, compartilhamos com todas, todes e todos a fala da arquiteta, urbanista e pedagoga Claudia Sales de Alcântara, que aborda a urgência de decolonizar o ensino para promover mudanças nas nossas cidades e sociedade.

@claudiasalcantara ressalta a necessidade de DEcolonizar o ensino de arquitetura e urbanismo, construindo outras pedagogias e epistemes para além das dominantes, voltadas para os sujeitos subalternizados pela colonialidade, como indígenas, negros, mulheres e outros marcadores de diferença contrapostos às lógicas educativas hegemônicas, que são predominantemente masculinas e brancas. Somente assim poderemos avançar verdadeiramente. “Nossas arquitetas não cabem no ‘modulô”.

Que estas reflexões inspirem a todos nós a construir um futuro mais equânime, generoso e transformador!

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​“Gênero, Raça e Planejamento de cidades”: decolonizar o ensino para mudar.

Cláudia Sales de Alcântara

Todas as pessoas deveriam sentir-se à vontade no espaço urbano, em qualquer lugar e a qualquer hora. O espaço urbano deveria ser democrático e as cidades seguras. O urbanismo deveria beneficiar todos, todas e todes, por intermédio de um espaço público mais inclusivo.

Após décadas de cidades projetadas por e para homens, chegamos à conclusão de que o planejamento urbano não é neutro e que é preciso incluir as mulheres nele. Devemos pensar em propostas que consigam ir além de rever a má iluminação das vias, ou aumentar a vigilância, devemos pensar em como investir em estruturas urbanas inclusivas para criar espaços de convivência para que todos usufruam do direito à cidade.

O CAU BRASIL tem se comprometido com a  pauta da promoção da Equidade de Gênero na Arquitetura e Urbanismo por meio da Comissão Temporária de Equidade de Gênero do CAU/BR (2019), da Comissão Temporária de Política de Equidade de Gênero do CAU/BR (2020) e Comissão Temporária de Raça, Equidade e Diversidade (2021 – 22), incluindo a perspectiva das mulheres no desenvolvimento das cidades brasileiras por meio de uma nova abordagem de participação e a possibilidade de romper esses limites que definem o acesso das mulheres à cidade, tornando-as mais inclusivas e segura para todas as pessoas.

Como instituições reguladoras e fiscalizadoras da profissão que moldam os espaços da moradia e do exercício da cidadania, o CAU/BR e os CAU/UF têm papel fundamental nesse contexto, pois podem esclarecer a sociedade sobre a importância do direito universal à cidade. Assim, buscam seu protagonismo como referência em planejamento e gestão democrática e inclusiva, especialmente porque mais da metade da categoria de arquitetos e urbanistas é composta por mulheres.

Atender as demandas das mulheres no planejamento urbano não implica fazer uma cidade especializada unicamente para elas, excluindo o lugar e as necessidades dos outros cidadãos, mas afirmar uma perspectiva que representa uma nova abordagem de inclusão, do olhar, da opinião, da percepção e da contribuição das mulheres na construção da cidade contemporânea, trazendo uma nova dimensão ao desenvolvimento da cidade e da sociedade. Pensar as cidades a partir das necessidades de uso das mulheres é refletir sobre a infraestrutura do espaço urbano para responder às atividades do cotidiano também delas.

Porém, quero trazer aqui mais uma camada interseccional para ser trabalhada com a questão de gênero, que é a questão racial. Isso porque ainda hoje no Brasil, as mulheres negras são quem protagonizam os piores indicadores sociais. As vivências de mulheres pretas são distintas das de mulheres brancas.

Para nós, mulheres pretas, as experiências individuais e coletivas que nos movem são derivadas do enfrentamento diário pela sobrevivência em um ambiente estruturalmente racista, fruto de uma herança escravocrata que ainda não foi encarada como se deveria. A socióloga Ednéia Gonçalves elucida essa questão quando diz que:
  • “refletir sobre as implicações do racismo no processo de apropriação e circulação da população negra nas cidades é também um exercício de identificação desse território como mais um espaço de luta contra o apagamento de nossa presença histórica, econômica, social, cultural e religiosa que atinge as mulheres negras, interseccionando violências, discriminações e opressões.
    Trabalhar, estudar, maternar, amar, morar, alugar, permanecer viva… O direito à livre circulação ainda é uma abstração, tendo em vista que as experiências individuais e coletivas que incidem na construção de vínculos com esse território se baseiam, sobretudo, na hostilidade ao nosso corpo e à história que ele representa.
    (…). Essa visão “casa grande e senzala”, que até hoje inspira políticas públicas e alimenta o imaginário racista e separatista, contribui fortemente para a permanência do quarto de empregada, uniformes alvos e elevadores de serviço, que escandalosa ou disfarçadamente resistem na cidade, fortalecendo e reinventando as armadilhas discriminatórias de sempre.”

Diante do exposto, quero concentrar minha fala colocando a necessidade de se  trabalhar a questão de cidade gênero, numa perspectiva de justiça racial que nos permita a oportunidade de desconstruir estruturas que contribua para uma série de violações de direitos e nos permita obter uma compreensão mais profunda de como as estruturas racistas e patriarcais que se sobrepõem e que precisam ser debatidas e solucionadas.

Entendo que essa questão envolve fundamentalmente a nossa formação para o exercício profissional. Se não fizermos uma revisão nos nossos currículos, um giro decolonial na nossa formação, não sairemos do canto, não conseguiremos construir as respostas que de fato são necessárias para esse contexto.

A autora Thais Luzia Colaço utiliza o termo “decolonial”, suprimindo o “s” para marcar uma distinção com o significado de descolonizar em seu sentido clássico. Deste modo quer salientar que a intenção não é desfazer o colonial ou revertê-lo, ou seja, superar o momento colonial pelo momento pós-colonial. A intenção é provocar um posicionamento contínuo de transgredir e insurgir. O decolonial implica, portanto, uma luta contínua”. Indica uma superação do colonialismo — o qual é a base do patriarcado e o racismo; por seu turno, a ideia de decolonialidade indica exatamente o oposto e visa transcender a colonialidade.

Precisamos DEcolonizar o ensino de arquitetura e urbanismo, construindo outras pedagogias e epistemes para além da hegemônica, a partir dos sujeitos subalternizados pela colonialidade, como indígenas, negros, mulheres e outros marcadores das diferenças contrapostas às lógicas educativas hegemônicas, que são masculinas e brancas. Só assim conseguiremos avançar.

Os teóricos que estudamos são em sua maioria, ainda hoje, eurocêntricos e estadunidenses, não nos aprofundamos na produção de conhecimento latino-americana, voltada para América Latina, e por esse motivo, acabamos reproduzindo um conhecimento filosófico, metafísico, eclesiástico, arquitetônico, formado nesses países de centro, que não possui conexão com nossa realidade social e cultural.

O que a gente faz é tentar de alguma maneira aplicar esses conhecimentos a nossa realidade, o que não funciona, fazendo com que as coisas feitas aqui pareçam ser muito distantes daquele ideal hegemônico. Logo, a nossa produção passa a ser vista como algo menor, como uma coisa que não conseguiu chegar lá, capenga e “tupiniquim”.

Os cursos de Arquitetura e do Urbanismo no Brasil, tentando se inserir na linha histórica dos países europeus, valorizaram desde o seu nascedouro a seleção e organização do conhecimento produzidos nesses países de centro, como fundamento para a formação dos profissionais brasileiros. Esses conhecimentos foram distribuídos em, pelo menos, quatro principais eixos — teoria, história, projeto (arquitetura, urbanismo e patrimônio) e tecnologia — que se estruturam quase que de forma autônoma e independente, com pouca articulação e transversalidade e interdisciplinaridade. E isso por si só já é um prejuízo! Porque se tem um processo formativo fragmentado, na lógica do processo industrial (fabril), capitalista e colonial, onde se acredita que na junção das partes, forma-se o todo. E a gente já sabe, que, na prática, não funciona desta forma…

Adotando o paradigma Moderno de fazer ciência — modelo esse eurocêntrico, dos países históricos (Flüsser) — impomos nas nossas escolas um pensamento cartesiano e positivista de enxergar a cidade e o edifício, simplificando problemas complexos, construindo de forma instrumental, linear e sucessiva o conhecimento.

Então, a temática DA DECOLONIZAÇÃO DO ENSINO DE ARQUITETURA é uma temática que me obriga a falar desse projeto de modernidade, que continua presente nos cursos, numa lógica opressora para mulheres, pretos, povos originários, PCDs, etc. E me convida a pensar e construir paradigmas que rompam com essa produção de conhecimento de episteme eurocêntrica.

E isso é muito difícil, porque ninguém quer fazer uma imersão em si: dá trabalho, mexe com problemas e feridas que não queremos lembrar e revisitar, nos obriga a rever e criticar o que já foi hegemonicamente colocado para nós, como se não nos houvesse outra opção, de forma “naturalizada”, numa espécie de violência simbólica onde nós, não percebendo essa violência que nos foi e é imputada, acabamos criando mecanismos de manutenção e reprodução dessa violência (Bourdieu). É o que Cida Bento chama de pacto da branquitude.
Na arquitetura, mais especificamente, esse pensamento estruturado no modo cartesiano e positivista de enxergar a realidade, chega no seu expoente máximo no MODERNISMO, estabelecendo uma maneira de enxergar e projetar o objeto arquitetônico e a cidade. E nós, adotamos, sem sermos modernos, e sem passarmos pela revolução industrial, pelos mesmos problemas de ordem econômica-social que desembocou no modernismo europeu, esse paradigma como estruturante epistemológica das nossas escolas, e consequentemente em nossas cidades, desconsiderando nosso próprio processo histórico, marcado por diversas violências de gênero e raça.

Por que estou dizendo tudo isso? Porque se quisermos habitar os espaços de forma mais sustentável, igualitária e justa, o nosso tema deve ser primeiro a DECOLONIZAÇÃO do campo da arquitetura e urbanismo. Porque a supervalorização do moderno, ainda tão presente nas escolas de arquitetura e urbanismo, gera pelo menos três problemas centrais, impeditivos para se construir espaços mais empáticos, uma profissão mais inclusiva e uma sociedade mais equânime a partir da arquitetura e urbanismo, são eles: o discurso, o projeto e o conteúdo das nossas escolas.

O primeiro é o discurso, a falsa ideia que a verdadeira arquitetura brasileira foi aquela produzida durante o movimento moderno, numa tentativa “purista” e higienista, de se inserir na história da arquitetura “mundial”. Qual é o prejuízo desse tipo de supervalorização?: é que, se o modernismo brasileiro é a nossa arquitetura que “deu certo”, que nos projetou internacionalmente (aquela — falsa — sensação de que nos inserimos na linha histórica dos países de centro), então todos os estudantes querem copiar esse paradigma! Porque é mais seguro “colar” em algo que deu certo.

E como prejuízo da supervalorização desse discurso, temos projetos que muitas vezes só contribuem para a manutenção e reprodução de uma arquitetura cartesiana e objetiva, distante da área criativa da complexidade da sociedade, que não cabe num “modulô”.

O segundo problema está na maneira de fazer projeto que esse paradigma imprimiu e reproduzimos em muitas das nossas escolas. Já sabemos disso, mas falarei novamente, para os modernistas a forma do objeto arquitetônico deveria seguir a função. Portanto, a forma surge da articulação de atividades resolvidas em planta-baixa (elemento gerador do projeto). Frases clássicas como a de Le Corbusier — A Casa é uma Máquina de Morar — e a de Mies Van der Rohe — Menos é Mais — exaltavam os quesitos funcionais do projeto e ganharam o mundo, principalmente depois da segunda grande guerra.

Iniciamos, geralmente, pela planta-baixa, depois eleva-se os cortes e fachadas. Essa forma de projetar faz com que o estudante não consiga ter uma visão geral (total), mais complexa do objeto, pois, sempre trabalha por partes, de forma fragmentada. Isso gera problemas não só de representação e de projeto, mas, problemas na maneira de ler a realidade, de ler o projeto, de ler o edifício, ler a cidade. Falta de conexão com as demais disciplinas, principalmente as de história. 

Esse modo de fazer projeto, fruto dessa racionalidade técnica eurocêntrica, centrada no olho, nada tem a ver com nossa cultura latino-americana, repleta de gestos, sentidos, excessos e mestiçagens. Para nós deveria ser “Mais é mais e menos é um tédio” (Iris Barrel), como sonhava Ariano Suassuna em seu manifesto Armorial:
  • A arquitetura brasileira contemporânea, nem é arquitetura — pois é feia, fria e desagradável — nem é brasileira — pois é copiada de Le Corbusier, internacionalista, cosmopolita, requentada, brancosa, cartesiana, de paredes nuas, brancas, retas, e tendo, ainda por cima, desterrado de dentro de si a Pintura, a Cerâmica e a Escultura. Certa vez, Le Corbusier indignou um grupo de jovens arquitetos brasileiros que o visitavam, dizendo que toda a Arquitetura brasileira moderna originava-se da dele.
    Le Corbusier tinha razão, e ainda foi delicado, porque não acrescentou que ele próprio faz, às vezes, por acaso, coisas boas, e nossos arquitetos só têm feito é copiar o que ele tem de pior, de mais  brancoso, cartesiano e calvinista, repetindo fórmulas e o feio jargão de “gabaritos” “soluções”, e outras coisas “funcionais”. Tudo isso não tem nada de brasileiro.
    Nossa arquitetura teria de ser imaginosa, meio demente, colorida, violenta, irregular, ardente e forte em certos casos, e, noutros casos, tranquila e acolhedora; (…)
    Os atuais “caixões” de paredes despidas e duras, semelhantes a postos de gasolina, não nos servem, não correspondem ao Brasil. (…)

O terceiro problema é que esse paradigma faz uma demarcação daquilo que deve ser estudado com uma certa importância e aquilo que deve ser deixado de lado, ele seleciona os conteúdos, ele fragmenta e diz aquilo que é importante e aquilo que é secundário, aquilo que é arte e aquilo que não é, aquilo que é arquitetura e aquilo que não deve ser. Supervaloriza os conhecimentos dos países históricos, e despreza e invisibiliza os saberes populares e conhecimentos dos demais contextos e culturas (demarcação de poder).

E isso gera GRANDE PROBLEMA: o fato de eu eleger uma arquitetura como hegemônica, faz com que eu perceba com que toda a outra produção, ela seja colocada como uma categoria a parte, menor ou invisibilizada.

É uma arquitetura e um urbanismo menor, que não precisa ser visto, não precisa ser visitado, não precisa ser analisada e protegida. Nós não estudamos a América Latina e sim a Europa. Não conhecemos as contribuições incas, maias, tupis, mas estudamos a Grécia Antiga e sabemos distinguir uma coluna dórica, jônica e coríntios! Vocês já se perguntaram a quem isso interessa?

Nos aprofundamos nas obras dos “grandes” arquitetos do modernismo mundial e brasileiro, mas quando olhamos a cidade, o que a gente tem, não é exatamente esse exemplar. O que está sendo produzido são outras coisas: mestiças, ecléticas, femininas e barrocas. Fruto de uma série de fatores, que nós não estudamos nas escolas de arquitetura, e aí a gente se frustra! 

As escolas de arquitetura invisibilizam essa produção mestiça, marcada pela presença de negros, pardos, indígenas e mulheres, a produção feita a partir da diversidade de culturas e dos problemas do dia a dia; para supervalorizar uma produção que se assemelhe com a produção hegemônica dita “pura” e intelectualizada, o que supostamente nos levaria a um “reconhecimento e validação” dos países de centro.

Habitar os espaços de forma mais sustentável, igualitária e justa, só será possível quando conseguirmos mudar nosso modo de estruturar os cursos de arquitetura e urbanismo, quando tivermos realmente dispostos a decolonizar e assumir nossa condição latino-americana. Eu ainda não sei como fazer isso, mas sei que um primeiro passo é trazer o tema para discutirmos nas universidades, entidades e conselho profissional, acreditando que outros caminhos também são possíveis. Como dizia Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. “Mudar é difícil, mas é possível”.
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