Em época de exacerbação das desigualdades socioespaciais causada por uma pandemia de proporção apenas comparável com a da gripe de 1918, o debate relacionado ao modo que construímos nossas cidades torna-se ainda mais urgente. São inúmeras as possibilidades de aproximação ao problema, mas o IAB DF entende que duas são fundamentais: a Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social e os Concursos Públicos de Projeto.
A partir do dia 12 de maio de 2020, serão transmitidas, semanalmente, ao vivo nas contas do IAB DF no Youtube e no Facebook, conversas com convidados de grande relevo na discussão destes temas, de maneira a avançar no debate e democratizar estes assuntos para um público cada vez maior. A primeira transmissão com tema “O que são os Concursos?”, nosso convidado será o arquiteto Fabiano Sobreira, referência nacional em estudos sobre assunto, que além de acumular o conhecimento de coordenação e julgamento, também participa de disputas de projeto. A mediação será feita pela presidenta do IAB DF, arquiteta Heloísa Moura, que tem experiência em participação, coordenação e júri de concursos. Na semana seguinte, serão discutidas as experiências com Concursos Públicos de Projetos em áreas de regularização de interesse social no Distrito Federal com a participação do arquiteto responsável pela realização desta série de concursos, Gilson Paranhos, ex-presidente e conselheiro vitalício do IAB. O encontro será mediado pela Conselheira superior do IAB DF, LaÍs Petra, que estuda os certames realizados CODHAB DF entre 2015 e 2018. Na terceira live, a discussão será sobre as intervenções através de concurso de projeto realizadas na cidade do Conde - Paraíba, com a participação do arquiteto Flávio Tavares, secretário de Planejamento da cidade e conselheiro superior do IAB PB e a Arquiteta Aída Pontes, que foi jurada do concurso e é atualmente a presidente do IAB PB. O mediador será o arquiteto Luiz Sarmento, conselheiro superior do IAB DF com experiência em coordenação e julgamento de concursos de projeto. A experiência do Concurso "Uma escola para Guiné Bissau", de 2010, será o tema da quarta semana. A conversa será mediada pelo Arquiteto João Augusto, coordenador da comissão de Concursos do IAB DF e vencedor do concurso “uma nova marca para a CODHAB”. O modo "como os concursos são e poderão ser incorporados pela gestão pública" será o tema da última live desta sequência temática, que terá dois convidados. O primeiro será o arquiteto Thiago de Andrade, ex-secretário da SEGETH DF, responsável pela realização do concurso da "Orla do Lago Paranoá", em 2018, ex-presidente e atual conselheiro fiscal do IAB DF. O Segundo convidado será o Arquiteto Luiz Otávio Rodrigues, com experiência em coordenação de concursos, ex- presidente e atual conselheiro superior do IAB DF. Aguardamos sua participação! --- >>Youtube oficial do IAB DF. Confira o calendário de eventos online do IAB DF. Acompanhe também o calendário completo de Lives de todos os departamentos do IAB. Evento Comissão de concursos IAB DF - Gestão 2020/2022 João Augusto Pereira Jr, Laís Petra Lobato Martins, Luiz Otavio Rodrigues, Luiz Eduardo Sarmento, Heloisa Melo Moura, Celio Melis Jr, Evelyn Marques Coodenação João Augusto Pereira Jr. Laís Petra Lobato Martins Apoio técnico Heloísa Melo Moura José Henrique Freitas Luiza Rego Dias Coelho Arte Luiz Eduardo Sarmento
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O IAB/DF, como organizador, e a Arena BSB, como entidade promotora, lançam hoje o Concurso Nacional de Arquitetura e Paisagismo para Requalificação do Complexo Esportivo e de Lazer Arena BSB, fruto da concessão de parte do Setor de Recreação Pública Norte (SRPN), junto ao Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e outros, na Região Administrativa de Brasília – RA I, em Brasília/DF. As Bases do Concurso, inscrições e consultas serão disponibilizados no dia 09 de setembro de 2019 no site: CONCURSO ARENA BSB “Brasília, símbolo inequívoco da expressão cultural de um período pujante da história nacional, no ano em que completa oficialmente sessenta anos, receberá presente à altura de sua importância: um projeto oriundo de um concurso nacional (à exemplo dela própria), que terá por escopo a reflexão, o debate e a proposição de soluções para a dinamização de uma região da cidade que, a despeito de seu peso simbólico dada a localização estratégica na estrutura urbana que compõe o Eixo Monumental, carece de olhar imbuído de sensibilidade artística, profundidade no conceito e capacidade técnica para que recupere sua relevância ante o contexto urbano da cidade.” Célio da Costa Melis Junior IAB/DF “O Concurso deve materializar a visão de uma Brasília mais acolhedora aos seus cidadãos, aos turistas e ao empreendedorismo, com foco na criação de bem-estar, saúde e desenvolvimento social, por meio da criação de empregos diretos e geração de riquezas. Uma Brasília que vai diversificar sua matriz econômica ao passo que amplia o horizonte de oportunidades de lazer, encontro, e para a prática desportiva tão querida dos brasilienses. Tudo isso com espaços urbanos, arquitetônicos e paisagísticos altamente qualificados, que reforcem a bela e indissociável relação com a natureza que o projeto de Lucio Costa sempre buscou realizar.” Richard Dubois Arena BSB Objeto:
Concurso Público Nacional de Arquitetura para a Sede Administrativa da Câmara Municipal de Porto Alegre localizado em Porto Alegre, RS. Promoção: Câmara Municipal de Porto Alegre Organização: Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Rio de Grande do Sul – IAB/RS Quem pode participar: A participação no Concurso está aberta EXCLUSIVAMENTE a Responsável Técnico representante de Pessoa Jurídica, em situação regular perante o Conselho profissional, residente e domiciliado no Brasil, em pleno gozo dos direitos profissionais e em dia com suas obrigações fiscais. Tipo de concurso: Aberto, nacional, em uma etapa. As propostas serão enviadas EXCLUSIVAMENTE EM MEIO ELETRÔNICO. Cronograma: Inscrições: 16.09.2014 a 22.10.2014 Período de entrega dos Trabalhos: 03.10.2014 a 03.11.2014 (em meio eletrônico) Julgamento: 07.11.2014 a 09.11.2014 Divulgação do resultado: 13.11.2014 Premiação: 1º Lugar: R$ 70.000,00 (setenta mil reais); 2º Lugar: R$ 30.000,00 (trinta mil reais); 3º Lugar: R$ 20.000,00 (vinte mil reais); 4º Lugar: R$ 10.000,00 (dez mil reais); 5º Lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais). A critério da Comissão Julgadora poderão ser atribuídas Menções Honrosas e Destaques. Contrato: O Vencedor do Concurso terá assegurada a contratação, obedecendo ao critério de conveniência e oportunidade do contratante, cujo objeto será a “Prestação de Serviços Profissionais para Elaboração do Projeto Executivos de Arquitetura para a Sede Administrativa da Câmara Municipal de Porto Alegre”, a ser celebrado nos termos da Minuta de Contrato constantes das Bases do Concurso (Item 15 do Edital). Para mais informações e inscrições, consulte aqui a página oficial do concurso. Um concurso internacional de arquitetura vai escolher o projeto para o Museu Nacional Afro-Brasileiro de Cultura e Memória, em Brasília, de acordo com anúncio realizado no Congresso da UIA, em Durban. O terreno destinado ao prédio é localizado na altura da QL 24 do Lago Sul, próximo à Ponte JK, e o programa para o edital terá em torno de 15 mil metros quadrados. Matéria publicada no caderno Cidades, do Correio Braziliense de 8 de agosto de 2014.
Debate sobre o Concurso Nacional de Arquitetura para o Centro Administrativo de Belo Horizonte29/7/2014 TCU publica novo acórdão que reconhece a necessidade de se contratar o autor do projeto vencedor de concurso para o desenvolvimento do projeto executivo completo. Recomenda ainda, louvando a iniciativa dos gestores públicos, essa modalidade de licitação, conforme preconizada pela lei 8.666/93.
Veja os destaques do Acórdão baixando o Ofício do CAU/BR. ![]() PRÊMIO ARQUITETURA & CONSTRUÇÃO O MELHOR DA ARQUITETURA 2014 Inscrições: 19 de maio a 04 de julho Entrega do material para seleção prévia até 11 de julho Divulgação oficial dos finalistas por categoria ou subcategoria: 18 de agosto Votação pelo site da revista Arquitetura & Construção: 29 de agosto a 25 de setembro Entrega dos prêmios: 05 de novembro As categorias disponíveis para cadastro dos projetos arquitetônicos pelos participantes são: a) Intervenção Urbana; b) Retrofit; c) Escolas e Universidades; d) Bares e Restaurantes; e) Edifícios Culturais; f) Edifícios Comerciais acima de 04 (quatro) pavimentos ou 500 m2 (quinhentos metros quadrados); g) Espaços Comerciais (casas noturnas, lojas, escritórios, showrooms; h) Condomínios residenciais; i) Reforma residencial, contendo 02 (duas) subcategorias: 1. Reforma de casa; 2. Reforma de apartamento; j) Residencial, contendo 03 (três) subcategorias: 1. Casa de praia; 2. Casa de campo; 3. Casa de cidade; Cada Participante poderá inscrever o mesmo projeto arquitetônico em mais de uma categoria ou subcategoria, sendo permitido no máximo 03 (três) inscrições de projetos diferentes por categoria por cada participante. Mais informações no site do prêmio. ![]() Estão abertas até o dia 26 de maio as inscrições para a terceira edição do Prêmio Bim.Bon | Arquitetura Brasileira 2014. A competição tem quatro categorias: Casa 10 x 10, Projeto do Mês, Portfólio de Arquitetura e Portfólio de Interiores, as duas últimas ainda a serem abertas. A categoria Casa 10 x 10 – Indústria Mineira é a única de projeto não construído, e também está aberta a estudantes. O vencedor (da modalidade profissional) terá seu projeto construído dentro do evento Feira Minascon, que ocorre de 6 a 9 de agosto. O projeto não pode ultrapassar uma área de projeção de 10m x 10m e deve utilizar materiais produzidos em Minas Gerais para uma habitação contemporânea que possa ser implantada em áreas urbanas consolidadas. Como premiação, o vencedor da categoria profissional, além de ter seu projeto construído, receberá R$ 8 mil, e o vencedor da categoria de estudantes receberá R$ 3 mil. As outras categorias – Projeto do Mês, Portfólio de Arquitetura e Portfólio de Interiores – somam mais R$ 20 mil em prêmios. As duas categorias de Portfólio serão abertas no segundo semestre para premiação ao final do ano. O concurso é realizado pela plataforma Bim.Bon e patrocinado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. As inscrições são gratuitas. Para mais informações, visite o site do concurso. fonte: site aU ![]() por Jeferson Roselo Mota Salazar Presidente da FNA (Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas) A FNA e Sindicatos filiados tem acompanhado atentamente as questões relacionadas ao concurso AA Nº 01/2014 – BNDES, cujo objetivo é a seleção de anteprojeto para o edifício anexo do BNDES na Cidade do Rio de Janeiro. Preliminarmente se faz necessário esclarecer que a modalidade de escolha de projetos de arquitetura através de concursos públicos, independentemente de quem venha a patrociná-los ou realizá-los, valoriza a arquitetura nacional e, a princípio, tende a oferecer à sociedade soluções de melhor qualidade, ainda que seja uma modalidade de contrato de risco para quem participa destes certames, pelo fato de apenas um profissional ou equipe se sagrar vencedor. Parabenizamos os esforços inegáveis do CAU/RJ para que o Edital seja adequado ao entendimento das Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo sobre a indivisibilidade do projeto arquitetônico e sobre o direito autoral, princípios sacramentados em deliberação unânime do Colegiado Permanente das Entidades de Arquitetura e Urbanismo, quando da aprovação da Tabela de Honorários de Serviços de Arquitetura e Urbanismo do Brasil e regulamentados pelas Resoluções 64/2013 e 67/2013, ambas do CAU/BR. Também acompanhamos a evolução dos esclarecimentos do BNDES aos questionamentos apresentados pelo CAU/RJ, que resultaram em justificativa formal do Banco à FNA, na forma de CARTA AA Nº 014/2014, informando que por se tratar de órgão público, deve seguir regiamente as determinações do Tribunal de Contas da União, órgão de controle ao qual está submetido. Neste documento o BNDES assume o compromisso de contratar o vencedor do concurso “para realizar as adequações necessárias em seu anteprojeto para o desenvolvimento dos projetos complementares dele decorrentes”. Entretanto, ainda que represente um avanço, resultado dos questionamentos do CAU/RJ, este compromisso não constitui obrigatoriedade desejável prevista em edital, nem a remuneração dos serviços está garantida nos termos da Tabela de Honorários acima citada. Outra questão de igual relevância está explicitada no item 2, do anexo IV do Edital, abaixo transcrito:
Ao contrário do que argumenta o BNDES, s.m.j., o referido item avança sobre os direitos autorais morais, infringindo a Resolução 67/2013 do CAU/BR. Transparente está que não se trata de uma simples transferência de direitos autorais patrimoniais, já prevista no item 1 do mesmo Anexo, mas sim de autorização prévia de alteração de anteprojeto, ou seja, de cessão de direitos autorais morais, imposta unilateralmente e de forma constrangedora pelo BNDES, sem a possibilidade de oposição daqueles que pretendem participar do concurso. Em todas as suas argumentações sobre restrições legais para atender aquilo que entendemos como moralmente e profissionalmente aceitáveis, o BNDES cita explicitamente acórdãos e orientações do TCU como impedimento para avanços maiores. Admitindo que possam estar corretas as alegações jurídicas, cabe uma pergunta: podemos exigir que uma empresa ou órgão público deixe de cumprir os ditames legais ou do órgão de controle competente? Ocorre que estamos vivenciando um paradoxo constrangedor! Por um lado temos um Conselho Profissional, órgão público cuja atribuição legal é orientar, regulamentar e fiscalizar o exercício da profissão, que, na mesma linha das Entidades de Arquitetos e Urbanistas, entende que o projeto é indivisível e o direito autoral deve ser preservado e de outro lado o Tribunal de Contas da União, órgão público de controle, que entende que o projeto pode ser dividido em etapas, partes ou parcelas, como se fosse um produto qualquer que se vende nos balcões do comércio varejista. Está posto um grave conflito de competência, que é a origem da divergência e que não foi atacado em nenhum momento, à exceção do excelente artigo do arquiteto e urbanista Fabiano Sobreira. Entendemos que o caso do concurso do BNDES traz à tona questões mais relevantes do que o próprio concurso em si. Este é apenas o concurso do momento. Se não enfrentarmos de forma organizada e unificada o conflito de competência aflorado agora, teremos inúmeros concursos que seguirão as regras do TCU, TCEs e TCMs. O que é inadmissível é um Conselho Profissional, criado por Lei, ser ignorado pelos órgãos de controle quando estes decidem arbitrar em áreas de atuação de profissão regulamentada. As afrontas à dignidade da profissão e à qualidade das obras executadas, com prejuízos imensos para a sociedade, pululam de todos os lados. O Regime Diferenciado de Contratação está ocorrendo debaixo dos nossos narizes no Programa Minha Casa Minha Vida, com a implantação da contratação integrada, na qual a contratação da obra, na maioria dos casos sem processo licitatório, inclui – como subproduto – projetos de arquitetura e urbanismo de má qualidade, deficientes e/ou incompletos. É a eliminação do papel do projeto como elemento indispensável ao planejamento, à otimização de recursos financeiros e à qualidade da obra acabada. E isso com o patrocínio de recursos do tesouro nacional e com a anuência dos órgãos de controle, privilegiando a falta de planejamento e, até o presente, quedamos inertes diante do descalabro com os gastos dos recursos públicos e com a desvalorização da profissão. O contraponto necessário e urgente é que se abra um amplo processo de debate sobre a ingerência dos órgãos de controle sobre as atividades de profissões regulamentadas, em especial de arquitetura e urbanismo e de engenharia. A sociedade brasileira é quem perderá se não fizermos o enfrentamento no campo correto e não atacarmos o cerne da questão. fonte: site Concurso de Projetos ![]() Após dois meses de polêmica, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) finalmente tirou o seu apoio institucional ao concurso do BNDES. As inscrições terminaram na última sexta-feira (11) e, em nota divulgada ontem (14), o CAU/RJ informa que enviou um ofício ao banco em que retirava o apoio. O Conselho afirma que “o concurso tem gerado muita polêmica porque o arquiteto vencedor não poderá acompanhar o desenvolvimento do projeto, e ainda terá de ceder os direitos autorais para o banco”. Em fevereiro, o IAB/RJ já havia tomado a decisão de não apoiar o concurso para a construção do prédio anexo do BNDES, no Rio. E além disso, o Instituto também publicou uma carta em que desaconselhava a participação dos arquitetos no concurso. No fim de abril, Jaime Lerner – ex-presidente da UIA – saiu do júri do concurso do BNDES. E ainda, na terça-feira, o arquiteto Luiz Fernando Janot renunciou ao cargo de conselheiro do CAU/RJ. Durante toda esta polêmica, as entidades de arquitetura criticaram o concurso, como a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA) e a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA). Entre as regras do concurso, previa-se, até mesmo, a cessão dos direitos autorais do arquiteto para o banco. fonte: |
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Agosto 2023
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