COSU eleitoral Nos dias 21 e 22 de outubro, Brasília recebeu a 176ª Reunião do Conselho Superior, o evento foi realizado na sede da Fundação Darcy Ribeiro em Brasília, edificação também conhecida como Beijódromo, obra do Arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé. Durante os dois dias, representantes dos departamentos do IAB puderam relatar, debater e encaminhar pautas. A organização do evento ficou a cargo do Departamento do Distrito Federal que, reconhecendo a importância e qualidade das soluções arquitetônicas do local do evento, distribuiu aos presentes um livro, publicado pela Editora da UnB, sobre o projeto de Lelé. No segundo dia do encontro, foi realizada a votação para nova direção Nacional do IAB, vencendo a chapa presidida pelo colega Odilo Almeida. Os membros da nova gestão são: Presidente: Odilo Almeida (CE) Vice-presidente: Renata Sachs (SE) Secretaria Geral: Izabela Lima (CE) Diretor Administrativo e Financeiro: Custódio Santos (CE) Diretor Cultural: Pedro Rossi (PB) Vice-presidente de Ações Afirmativas: Raquel Freire (DF) Vice-presidente de Articulação Institucional – Raquel Schenkman (SP) Vice-presidências regionais: Sul: Natan Arendt (RS) Sudeste: Marcela Abla (RJ) Centro-oeste: Beatriz Meneghini (MS) Nordete: Roberto Ghione (PE) Norte: Marcos Cereto (AM) Agradecemos o apoio do Decanato de Extensão da UnB, em nome da Decana Olgamir Amância, à Editora UnB pela doação dos livros sobre o Beijódromo e à Fundação Darcy Ribeiro pela cessão do espaço. Aproveitamos também para saudar e desejar uma ótima gestão aos novos representantes nacionais de nossa entidade! ![]() eunião com a Defensoria Pública do DF sobre os desafios dos Territórios das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no DF - Comissão de Equidade de Gênero e Raça No mês de novembro, reconhecido como mês da Consciência Negra, a Comissão de Equidade de Gênero e Raça, coordenado pela arquiteta e urbanista Raquel Freire, se reuniu o com o Núcleo de Direitos Humanos (CCT), da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), para discutirem sobre os desafios das comunidades tradicionais de matriz africana no DF. A reunião teve como objetivo entender o panorama do DF sobre a desigualdade e disparidade no acesso às políticas urbanas para essas comunidades, visando desenvolver ideias em busca de políticas urbanas que atuem em defesa desses territórios presentes nas cidades. Quem nos recebeu foram os queridos Ronan Figueiredo, coordenador à frente dos temas de diversidade étnico-racial na instituição, e sua assessora, Naila. Parceria com Embaixada da França e Institut Français Firmamos uma parceria com a Embaixada da França no Brasil e Institut Français. Aqui no Distrito Federal, o IAB.DF propõe o lançamento do IAB Escola, iniciativa que visa criar uma plataforma de cursos de curta duração para fomentar a formação complementar de arquitetas(os) e urbanistas. A parceria prevê a participação de jovens profissionais franceses, nas modalidades híbrida, presencial ou remota, conforme os temas dos cursos. Também terá tradução das intervenções! Inicialmente, estão previstos 6 módulos para o ano 2024: o Athis - Direto à arquitetura e urbanismo às pessoas de baixa renda; o Arquitetura da transformação: Panerai ; o Arquitetura e clima ; o Arquitetura é cultura - o lugar da produção arquitetônica na França e no Brasil (concursos, economia criativa, etc) - similaridades e diferenças ; o Universidades e comunidades - programas de extensão e equivalências na França ; o Arquitetura e feminismo. Ocupação e desocupação da Sede do IAB.DF na L2 No final do mês de outubro, a sede de eventos do IAB.DF foi ocupada por movimento social de luta por moradia, direito à cidade e pela vida das mulheres. A ocupação se deu num contexto de reivindicações nacionais no âmbito dos eventos ocorridos em Brasília e que tratavam da Reforma Urbana, os quais o IAB estava presente como articulador e organizador. A ocupação que ocorreu equivocadamente na sede do IAB visava, na verdade, pressionar a SPU para a destinação de imóveis da união que estão sem uso. Foi feita uma aproximação visando a segurança dos envolvidos, visto que a sede encontra-se interditada por risco de ruptura de uma tesoura do telhado. Com apoio de outros movimentos e atuação de membros da atual gestão do IAB.DF, foi possível auxiliar no encaminhamento de algumas das reivindicações dos manifestantes junto à SPU e desocupar o imóvel do Instituto, o que ocorreu em um grande ato, com parlamentares e lideranças de movimentos sociais pelo direito à cidade e à moradia digna. A segunda ocupação ao imóvel ocorrida no ano de 2023 evidencia a necessidade de início das obras da sede Conjunta do CAU/BR e IAB/DF, cujo projeto, escolhido por concurso público nacional, está na fase final de aprovação no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A boa gestão e garantia de função social dos imóveis do IAB/DF é uma das prioridades da gestão. Nesse sentido estamos em permanente tratativa com o CAU/BR para encaminhamento do contrato de 2016 para construção da nova edificação em nosso terreno. Coluna IAB.DF do Jornal Brasil de Fato Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF será um acordo social pela manutenção de um território vivo? Com esse título instigador, as autoras Denise Paiva Agustinho e Juliette Lenoir destacam a intensa disputa de poder envolvida na revisão do PDOT, refletindo os diversos interesses em jogo. Além disso, ressaltam que, pela primeira vez, o DF terá um PDOT aprovado orientado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE-DF). A questão crucial que emerge é a definição de quais interesses serão priorizados, uma vez que o PDOT deve guiar a ocupação de maneira compatível com as sensibilidades ambientais identificadas. Isso se torna especialmente vital diante da ameaça de comprometimento da capacidade produtora de água do território, intrinsecamente vinculada à presença de remanescentes de Cerrado nativo. 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![]() CENTROPRAQUEM? O IAB.DF acompanha com atenção e está articulado com diversas entidades da sociedade civil e parlamentares, ações contra o projeto de lei 2.260/2021, que tramita na Câmara Legislativa do DF, e os impactos que ele traz para quem usa a rodoviária de Brasília e suas adjacências. Da forma como estão sendo construídas, às concessões pretendidas pelo GDF podem transformar o DF em um território ainda mais desigual, fomentando processos de gentrificação e restrição do uso e acesso a espaços públicos. Boas propostas, como a Zona Verde, que estabelece uma tarifa para estacionamento em áreas públicas e é adotado em cidades no Brasil e no mundo, parece ser deturpadas para beneficiar grandes empresários, já que a renda oriunda dos pagamentos irá para os concessionários e não para o poder público investir em transporte público ou mobilidade ativa, por exemplo. Das áreas mais centrais da metrópole à orla do Lago Paranoá, tudo parece ser foco da estratégia de tirar do público para dar vantagens à iniciativa privada. Acompanhe nossas redes para saber das próximas ações sobre o tema. Arquitectura y feminismo - palestras e exposição O mês de julho é marcado por duas datas de grande relevância para a construção e debate sobre equidade, inclusão e visibilidade das mulheres no campo da arquitetura e urbanismo: o dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, e o dia 31 de julho, Dia Nacional da Arquiteta e Urbanista. Neste ano, a Coletiva Arquitetas (in)Visíveis, com o IAB.DF e a Vice-Presidência Nacional de Ações Afirmativas do IAB, em colaboração com o Instituto Cervantes montará a Exposição Arquitetura e Feminismo: sem começo nem fim, em Brasília, inaugurada no dia 19 no Espaço Lúcio Costa, na Praça dos Três Poderes. A exposição aborda o cotidiano dos espaços arquitetônicos, centralizando o ponto de vista das pessoas que tradicionalmente têm sido ignoradas e propondo alternativas mais igualitárias. No dia seguinte, no Museu Nacional, houve uma mesa de debate sobre como habitar os espaços de forma mais sustentável, empática e justa, a partir da perspectiva feminista na arquitetura e urbanismo. Com falas extremamente ricas, contou com a participação de Semiramis González, curadora da exposição, Martha Fonseca Salinas, Collectiu Punt 6, Maribel Aliaga, observatório amar.é.linha, e Claudia Sales, conselheira federal do CAU pelo Ceará. Leia mais em: https://www.iabdf.org.br/noticias/july-25th-2023 ![]() Clima e Cidades O Presidente do IAB.DF e Diretor Nacional de Cultura do IAB esteve presente no I Seminário Emergência Climática e Cidades. Organizado pelo IAB.SP, o evento buscou engajar arquitetos urbanistas e os setores público, privado, não governamental e acadêmico no fortalecimento da agenda climática urbana brasileira, por meio de trocas de experiências sobre mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças do clima no meio urbano. Depois de décadas de alertas da comunidade científica, hoje já sentimos os impactos do aumento das temperaturas. Tempestades, ondas de calor e enchentes estão mais intensas e frequentes e causam doenças, mortes e remoções nas cidades. O racismo ambiental se aprofunda, já que tais eventos atingem desproporcionalmente a população preta e periférica. Nesse novo contexto, a pauta ambiental precisa tomar forma na gestão urbana e no pensamento arquitetônico, em desafios como mobilidade, águas, redução de emissões da construção e adaptação do meio construído, em especial dos assentamentos informais. Parte da solução para esses desafios está no resgate da natureza como elemento da infraestrutura urbana, incorporando a função social e ecológica do solo e das águas em uma nova forma de pensar o ambiente construído. Em sua fala, o presidente Luiz Eduardo Sarmento ressaltou que: “É sintomático estarmos reunidos aqui tratando desse assunto quando acaba de terminar o julho mais quente do planeta. Este dado demonstra que encarar a questão climática é tarefa absolutamente emergencial. Nós, arquitetos e urbanistas, tivemos nossas responsabilidades ampliadas: não basta buscarmos desenhar boas cidades, desenvolver arquitetura de qualidade e preservar o patrimônio cultural edificado. Todas essas tarefas, por si só complexas, ganham uma nova camada de dificuldade. Precisaremos enfrentar um mundo em rápida e violenta mudança ambiental. Naturalmente, que em um mundo desigual, as pessoas mais pobres, como sempre, são as mais impactadas. Uma enorme parcela do povo brasileiro vive em condições insalubres, em moradias inadequadas, como as típicas residências autoconstruídas, com pés direitos baixíssimos, coberturas de telhas de fibrocimento, e poucas aberturas. Se, nas condições atuais, já não são confortáveis, as condições de vida nesses espaços ficarão ainda pior. Nesse sentido, ampliarmos as ações de Athis, levando em conta as mudanças do clima se faz urgente e necessário.É tarefa nossa trabalhar para melhorar a vida da maior parte da população brasileira, que é pobre e sofrida, e está ficando ainda pior. " ![]() Comitê de Gestão Participativa (CGP) para renovação do PDOT O Instituto, como membro do CGP, participa ativamente das reuniões de definição dos moldes de participação social para a renovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT). O processo, tradiamente iniciado em 2019 pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitacional do DF (SEDUH), parou durante a pandemia e foi retomado junto às atividades presenciais com oficinas participativas organizadas em cada uma das 7 Unidades de Planejamento do DF (UPT). O CGP não aceitou esse formato em que a abrangência territorial não condiz com a participação efetiva da população do DF. Acatando a crítica, a nova equipe de gestão na SEDUH implementou um calendário de oficinas participativas por Região Administrativa e por temáticas. Iniciado em abril de 2023, o calendário em andamento conta com mais de 54 oficinas participativas previstas para acontecer até dezembro. É previsto concluir a fase de diagnóstico com uma apresentação pública em audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF), mas o CGP já adiantou que um encontro não será suficiente para tal. O CGP também segue lamentando a falta de compromisso por parte do Governo com a comunicação para que haja de fato uma participação mais ampla. Somente agora no final de agosto foi liberado uma verba para contratação de carro de som e outros meios de comunicação. É lamentável que o GDF siga ignorando a participação social no PDOT enquanto poderia ter cartazes e anúncios nos ônibus, no jornal DFTV, na rádio Cultura entre outros meios. Ainda assim, é claro que, enquanto a equipe técnica da SEDUH tem muita vontade que o processo participativo faça parte da renovação do PDOT, a linha do Governo atual do DF segue outros interesses. Em 2024 é previsto iniciar a fase seguinte de prognóstico cuja metodologia foi apresentada pela equipe técnica da SEDUH na última reunião ordinária do CGP, quarta dia 30 de agosto. Essa metodologia está sendo avaliada pelos membros do CGP. Por fim, uma reunião extraordinária dia 13 de setembro discutiu a implementação de Comissões populares de acompanhamento dos resultados da participação social por RA e por segmentos. Os objetivos da criação das comissões, citando o professor Benny Schvarsberg (membro CGP pelo coletivo Andar a pé), são de descentralizar a responsabilidade da inclusão da participação no processo de renovação do PDOT, identificar interlocutores da sociedade civil, sistematizar as propostas e sua devolução à sociedade como um todo e, por fim, acompanhar e mobilizar para o processo em trâmite do PLC na CLDF, formando lobbies fortes dentro da sociedade civil. Observatório da Política Urbana A Comissão de Política Urbana do IAB-DF (CPU) tem acompanhado o trâmite de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) de Parcelamento do Solo Urbano. Apesar de ter votado contra a proposta no Conselho de Planejamento Territorial do Distrito Federal – Conplan, PLC foi aprovado e enviado à Câmara Legislativa. Com isso, o Instituto, em parceira com o movimento Andar a Pé, ingressou com uma representação junto ao Ministério Público, denunciando as irregularidades no rito de elaboração do projeto e de sua apresentação e votação no Conplan. Ao mesmo tempo, realizou um ciclo de encontros com Deputados Distritais e Assessores da Câmara Legislativa, apresentando propostas de emenda ao texto enviado pelo governo, com o intuito de alinhar o instrumento ao interesse público e à função social da propriedade. Atualmente, o PLC se encontra em análise na Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara. IAB Participa! Parcerias e co-organização de eventos Virada da habitação 2023 evento realizado pela rede Colabora Habitat da ONU no CAU.DF e co-organizada pelo coletivo Panã (DF), pelo grupo Morada de Luz (Ceub.DF), pelo grupo Ideias Urbanas (Goiás), pelo CRESS.DF, pelo coletivo MOB (DF), pela Defensoria Pública do DF e pelo IAB.DF. IX Seminário de Investigação, Ensino e Difusão do LABORATÓRIO COLABORATIVO: Dinâmicas Urbanas, Património, Artes Esta edição do Seminário ocorreu em Brasília, em formato híbrido, nos dias 31 de agosto e 1 de setembro. O evento reuniu alunos, pesquisadores e interessados em geral para uma discussão de pesquisas em andamento ou recém-concluídas no campo da Arquitetura e Urbanismo, das Artes e do Patrimônio. O evento internacional foi promovido pelo Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território do ISCTE (Lisboa) e o Programa de pós-graduação da FAU-UnB, com apoio do CAU-DF, IAB-DF e FNA e em parceria com instituições de ensino e cultura do Brasil, Portugal e Espanha. Confira os vídeos Audiências públicas Representantes do IAB.DF estiveram presentes, como convidados, em duas audiências públicas realizadas recentemente. “Por um DF sem despejo” e “Participação social no PDOT: o DF que queremos”, ambas organizadas pelo Gabinete 24 do deputado distrital Fábio Felix trataram de temas pertinentes à atuação do IAB. O IAB.DF participou também de diversas reuniões, a convite, com deputados distritais para tratar de temas relevantes para o território do DF e suas cidades. ![]() Formação O IAB.DF marcou presença na formatura dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanistmo da FAU UnB, ocorrida no Campus Darcy Ribeiro no dia 30 de agosto. O presidente do IAB fez uma saudação às/aos agora colegas de profissão, destacando os desafios que a categoria precisa enfrentar em busca de um mundo justo, com espaços construídos ambientalmente adequados e sustentáveis frente à emergência climática e desigualdades sociais extremas. Por fim, lembrou que o IAB está sempre de portas abertas e que os novos arquitetos e urbanistas são muito bem vindos para somar na construção coletiva de nossa entidade e suas bandeiras. ![]() foto: Correio Braziliense IAB.DF na Mídia! Conjunto Fazendinha, na Vila Planalto, está sob risco de desabar Tombado pelo patrimônio histórico do DF, o complexo, da época da construção de Brasília, precisa urgente de restauração. Caso contrário, pode não resistir à estação chuvosa. Governos são cobrados há 10 anos para apresentar projeto de recuperação. A diretora Cultural e de Divulgação do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF), Cecília Almeida, frisou que o complexo é o último remanescente edificado onde é possível observar como viviam os funcionários pioneiros em Brasília. "Além da importância de caráter histórico e social, o Conjunto Fazendinha preserva técnicas construtivas do final dos anos 1950, possuindo relevantes edificações modernistas em madeira, com soluções adequadas ao clima, à estética do movimento moderno e, principalmente, à necessidade de velocidade de construção para receber os construtores de Brasília", declarou a arquiteta. "A preservação desse conjunto é fundamental para a memória não apenas da Vila Planalto, mas para história da arquitetura do país", conclui. Leia matéria completa ![]() Mês do Patrimônio Cultural 2023 Os verdadeiros guardiões dos monumentos e da história de Brasília No mês em que o patrimônio cultural é celebrado, o Correio Braziliense falou com algumas lideranças que dedicam tempo e energia para conservar a memória e a cultura da capital do país. IAB estava presente. “'A comunidade é a melhor guardiã de seu patrimônio', disse o inovador designer e ex-presidente do Iphan Aloísio Magalhães. Neste mês do Patrimônio Cultural que se encerra, penso ser importante reconhecer a luta de lideranças do DF em defesa do seu patrimônio, principalmente dos bens que precisam ser preservados para além do Plano Piloto de Brasília. Acompanho, desde que cheguei a Brasília, há mais de 15 anos, as ações de algumas comunidades contra a destruição de seu patrimônio, com destaque para as lideranças de Planaltina. O Centro Histórico de Planaltina é o único assentamento urbano do DF onde ainda é possível ver exemplares arquitetônicos que vão do colonial, passando pelo ecletismo e art deco, chegando ao modernismo. É fundamental que o GDF crie condições para dar respostas e, junto a essas populações, que se organiza para fazer o que é possível e cobrar, garantir a preservação do patrimônio cultural do DF, que é diverso, importante, e está espalhado por todo o território. Há muita potência e resistência nesses territórios, mostrando que Aloísio estava certíssimo". Luiz Eduardo Sarmento, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do DF. José Leme Galvão Jr., o Soneca, Conselheiro Superior do IAB e vice-presidente da Associação dos Amigos do Teatro Nacional Cláudio Santoro (Atena). Foto: Minervino Jr / Correio Braziliense/D.A.Press Leia matéria completa ![]() A construção da profissão, um projeto O IAB iniciou as atividades do Projeto A Construção da Profissão no mês de julho. O projeto visa difundir a história e as perspectivas profissionais no campo arquitetônico. Através de pesquisas no acervo documental da IAB DF, pretende-se montar uma exposição com eixos relevantes para a profissão e atuação dos arquitetos. Além da exposição, foram convidados profissionais atuantes nas mais diversas frentes da arquitetura. O projeto foi idealizado e é executado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do Distrito Federal (IAB.DF), com apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB) e patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF). A primeira palestra, realizada em 27 de julho, no auditório do CAU-DF, teve como temática 'Expografias em Arquitetura e Urbanismo', e contou com apresentações de Gabriela Bilá e Marcelo Sávio, que puderam falar sobre seus trabalhos com exposições, tecnologia e concursos. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/hwZ2QLgbuGE A segunda atividade aconteceu no dia 08 de agosto, também no auditório do CAU-DF, com as temáticas 'Expografias em Arquitetura e Urbanismo' e 'Pesquisar, construir narrativas e exposições'. As palestras foram ministradas por Muha Bazila e Luiza Coelho, cujos títulos foram, respectivamente: 'Arquitetura e Narrativas Históricas: uma análise racializada sobre memória e territórios' e 'O reconhecimento do trabalho feminino na arquitetura e urbanismo'. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/FxvR4GgovW8 A terceira atividade foi realizada no dia 05 de setembro no auditório da FAU/UnB, com Paula André e Danilo Matoso, os profissionais apresentaram seus trabalhos: 'Do Arquivo ao Atlas: infinitos sentidos dos valores culturais da arquitetura' e 'Por uma política nacional de acervos de arquitetura e urbanismo'. As palestras fizeram parte das temáticas: 'Acervos de arquitetura: potencial construtivo, potência histórica, ameaças e ativo cultural' e 'A formação da profissão de arquitetura e urbanismo no Brasil'. A gravação está disponível no instagram do IAB-DF: https://www.instagram.com/reel/Cw1GYAOs_En/?igshid=NzZhOTFlYzFmZQ== A quarta atividade, realizada no dia 13 de setembro no Auditório do CAU/DF, foi composta por duas palestras, com Ana Flávia Magalhães e Paulo Tavares, 'De reintegração de posse e desmonumentalização do racismo: exercícios de letramento histórico' e 'Pavilhão Terra'. As palestras integraram duas temáticas: 'Pesquisar, identificar objetos museológicos e construir narrativas. O que é curadoria?' e 'Construção de novas narrativas a partir de acervos documentais'. A gravação na íntegra está no canal do IAB-DF no YouTube: https://youtu.be/cn4AOSNRL0Y?si=xBsyMtcm_V2hl2Xy A quinta atividade deu início à nossa etapa de oficinas, que trata especificamente das atividades em acervo. No dia 16 de setembro, na sede do IAB-DF, no SCS, a arquivista Roseni Ximenes apresentou práticas, conceitos e técnicas sobre gestão documental e arquivos. A oficina contou com a presença de profissionais de campos diversos, que puderam conhecer e levar alguns itens da IAB-DF. ![]() Prêmio IAB 2023 O departamento do Distrito Federal do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB.DF) realizará a Premiação IAB 2023, com o objetivo de divulgar e premiar a produção intelectual e profissional de arquitetos, arquitetas e urbanistas do Distrito Federal. A premiação acontecerá em duas etapas: DISTRITAL e NACIONAL. As propostas premiadas na Etapa Distrital serão encaminhadas automaticamente para a Etapa Nacional. A participação é aberta a todos os profissionais associados do IAB em qualquer um dos seus Departamentos Estaduais e Distrital. CATEGORIAS DE PREMIAÇÃO IAB/DF 2023 selecionará propostas nas seguintes categorias, que serão as mesmas consideradas na Etapa Nacional:
Além das categorias acima, também poderão ser selecionadas propostas na(s) seguintes categorias distritais, que concorrerão, caso vencedores locais, nas categorias nacionais conforme indicado:
CRONOGRAMA
As inscrições são feitas pelo portal.arbo.org.br/ Baixe o edital aqui Apoie o IAB
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Em nova iniciativa, o IAB.DF passará a enviar informes com algumas das atividades desenvolvidas pelos membros da gestão. Assim, temos uma comunicação mais clara e assertiva com nossos associados e interessados nas nossas ações! Além do recebimento em primeira mão pelos assinantes da nossa lista de email, os informes estarão disponíveis no nosso site e instagram. Caso seja associado, o informe vai automaticamente pra você, caso queira passar a receber nossas comunicações, é só preencher o formulário . Primeiro encontro da Comissão de Política Urbana do IAB DF 2023Ocorreu, no dia 22 de Abril de 2023 a primeira atividade pública da Comissão de Política Urbana do IAB.DF. Intitulado O lugar das Periferias na Política Urbana do DF, o evento aconteceu no espaço Jovem de Expressão, na Ceilândia, que foi parceiro na organização. A Política Urbana afeta todas as pessoas que vivem e ocupam as cidades, porém de formas muito desiguais. A quantidade de investimentos para melhorias urbanas diminuem à medida que nos aproximamos das periferias. Ao mesmo tempo, nas Periferias habitam pessoas potentes e criativas que promovem soluções às questões urbanas cotidianas, mas sem a visibilidade e os recursos necessários. Para debater esse tema, convidamos profissionais com diferentes bagagens e vivências. Participaram: o artista visual Gu da Cei, o arquiteto do Ministério das Cidades Flávio Tavares, o professor Orlando Nunes e a pesquisadora, ativista e assessora parlamentar Geysa Costa. Após o debate, houve uma vivência por Ceilândia e Sol Nascente, visitando áreas urbanizadas por meio de processos participativos e os blocos habitacionais cujos projetos foram escolhidos por concursos públicos nacionais de projeto. O próximo encontro da CPU com vivência pelo território do DF foi realizado na cidade de São Sebastião e estará no nosso próximo informe. Confira nossas redes! Caravana das Periferias[Representantes do IAB-DF, Movimento Supernova, Brigadas Populares, Sebas Turística, Agência Sebastianas, Controladoria Geral da União, Ministério das Cidades, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério dos Direitos Humanos e Gabinete Aba Reta (Max Maciel) juntos debatendo a Periferia Viva.] O IAB.DF marcou presença no evento promovido pela Secretaria das Periferias, do Ministério da Cidade, no dia 27 de abril. Com o objetivo de mapear todo tipo de iniciativa que promove direitos e manifestações da população das quebradas brasileiras, o Secretário Guilherme Simões visitou as Regiões Administrativas de São Sebastião, Sol Nascente e Ceilândia e esteve em contato com articuladores de movimentos sociais variados nesses territórios. O IAB.DF acompanhou as visitas e expressou o interesse da Comissão de Política Urbana da atual gestão de aproximar arquitetos e urbanistas dos movimentos sociais que atuam nos territórios com temas pertencentes ou transversais à Política Urbana. Coluna do IAB.DF no Brasil de FatoCom uma reflexão sobre os 63 anos da nova capital o IAB.DF inaugurou sua coluna no jornal Brasil de Fato DF. ‘’Brasília, por que ignora sua segregação escancarada?’’ é o artigo de autoria compartilhada com: Raquel Freire, arquiteta urbanista, conselheira superior e coordenadora da Comissão Extraordinária de Equidade de Gênero e Raça; André Tavares, arquiteto urbanista e coordenador especial das Comissões e Articulação Política do Instituto dos Arquitetos do Brasil/núcleo DF (IAB/DF) e Guilherme Oliveira Lemos, doutor em História pela Universidade de Brasília. A parceria IAB.DF e Brasil de Fato DF começou bem! A coluna foi a mais acessada no mês do aniversário de Brasília. A salvaguarda de acervos de arquitetura foram tema de eventos no Rio de Janeiro e Brasília[3º Ciclo de Palestras - A obra de Eduardo Souto de Moura, Paço Imperial do Rio de Janeiro, 19 de abril. Foto: Sandra Branco.] O presidente do IAB.DF e Diretor Nacional de Cultura do IAB, Luiz Eduardo Sarmento, participou de dois eventos do Ciclo de Debates sobre a Obras do Arquiteto Souto de Moura. Os debates aconteceram como complementação da Exposição sobre a obra do arquiteto português montada no Paço Imperial do Rio de Janeiro, importante centro cultural do Iphan. No Rio, em 19 de abril, proferiu a palestra “Construir com o tempo”, analisando obras de intervenção em patrimônio histórico projetadas por Souto de Moura. Em sua fala o presidente destacou a importância da preservação dos acervos de arquitetura e a urgente necessidade criar uma instituição de guarda e outras ações para evitar a evasão de acervos do Brasil e garantir seu acesso ao público. Ressaltou a importância da realização da exposição de Souto de Moura no Brasil, ao mesmo tempo que chamou atenção do público para a quase total ausência de exposições de arquitetura no país fruto, em grande parte, da ausência da arquitetura no Plano Nacional de Cultura e a falta de fomento a este tipo de projetos. Na Embaixada de Portugal em Brasília, em 25 de maio, o arquiteto mediu a mesa Desafios dos tratamento de acervos, em que foram apresentadas boas práticas na preservação e difusão de acervos de arquitetura. Participaram da mesa Raquel Schenkman, presidente do IAB.SP, Márcia Elizabeth Martins, do Centro de Memória do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul e, por vídeo, Nuno Sampaio, da Casa de Arquitectura de Matosinhos. Presidente do CAU.BR, Nádia Someck; Ana Flávia Magalhães, Diretora-Geral do Arquivo Nacional; Alexandra Pinho, Diretora do Camões - CCP Brasília; Danilo Matoso, representante do Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro, Cecília Sá, subsecretária de equipamentos culturais do Minc e Luiz Eduardo Sarmento, presidente do IAB.DF em evento na Embaixada de Portugal em Brasília. Novamente o presidente do IAB.DF aproveitou sua fala no sentido de defender a criação de um Museu de Arquitetura e Urbanismo em Brasília para receber os diversos acervos de arquitetura, hoje sem acesso público e muitos em risco. Sarmento ressaltou também a importância da participação nas conferências preparatórias para a Conferência Nacional de Cultura, local de construção coletiva onde o tema pode ser tratado com outros agentes sociais. IAB em defesa de um DF mais justo O IAB.DF possui diversas representações em instâncias de participação social na administração pública. Uma delas é o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), no qual o Instituto possui atuação histórica e combativa em defesa do direito à cidade, da justiça fundiária, do meio ambiente e da preservação do patrimônio cultural edificado. Alinhado a sua trajetória atuante, a atual representação do IAB-DF desempenhou papel ativo no debate da proposta de Projeto de Lei Complementar (PLC) de Parcelamento do Solo Urbano no Conplan, apontando uma série de vícios no rito de elaboração e apresentação da proposta ao Conselho, bem como questionando o GDF sobre pontos do projeto de lei que representam riscos ao preceito da função social da cidade e da propriedade urbana. A insistência do governo em promover uma aprovação expressa da matéria levou a um pedido de vistas do processo em apreciação, iniciativa acompanhada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal - CAU-DF. A partir do pedido de vistas, IAB.DF e CAU.DF promoveram reuniões técnicas e um debate público na sede do Conselho, como forma de ampliar a discussão sobre o PLC, bem como apresentaram um parecer registrando todas as questões problemáticas da proposta. Apesar disso, o PLC foi aprovado no Conplan. A atual gestão do IAB-DF busca, agora, junto a outras instâncias, alternativas para que seja garantida a participação social na elaboração da nova lei, bem como para impedir que dispositivos contrários ao interesse público componham o texto legislativo da proposta. Organizando a casa Como primeira ação da gestão IAB.DF 2023-2025 foi definida uma reorganização expedita dos espaços do IAB em Brasília, visando garantir um maior acesso aos associados e melhores condições de trabalho para as equipes que atuam nos projetos e propósitos do IAB no DF. O escritório do IAB.DF, localizado na sala 206 do Edifício Oscar Niemeyer, importante obra de Oscar em Brasília, agora conta com espaços de reuniões, biblioteca e espaço reservado para a guarda do acervo histórico documental do IAB. Associados podem solicitar utilização do espaço para reuniões, pesquisas e trabalhos por meio do e-mail [email protected]. Venha nos fazer uma visita! Arquiteta IAB.DF do Ano 2022[Luiza Coelho recebendo seu certificado da Presidente do IAB, Maria Elisa Baptista;] A arquiteta e urbanista Luiza Dias Coelho é a arquiteta do ano de 2022, um reconhecimento do IAB.DF por sua atuação em defesa da arquitetura e urbanismo e seu desenvolvimento. Seu nome foi escolhido por unanimidade pelo Conselho Diretor do IAB.DF graças à dedicação que Luiza tem destinado às ações do IAB, com destaque aos projetos de memória, na luta pela equidade de gênero e diversidade nas instâncias de política da categoria profissional e no desprendido trabalho que desempenha há anos em atividades administrativas e de gestão do IAB em nível Distrital e Federal. Luiza Dias Coelho é formada pela FAU-UnB. É Conselheira Superior do IAB.DF, onde foi propositora e Coordenadora da Comissão de Equidade De Gênero e Raça, além de assessorar a Comissão Administrativa e Financeira. Em 2020, foi responsável pelo regulamento de criação da Ouvidoria da IAB.DF, iniciativa adotada por unanimidade em assembleia do departamento. Na direção nacional do instituto é cocoordenadora da Comissão de Equidade de Gênero – Rosa Kliass e Vice-presidente Extraordinária de Ações Afirmativas, estabelecendo diversas parceiras e projetos de promoção da equidade e inclusão na Arquitetura e Urbanismo. Foi coordenadora adjunta do Concurso Público de Projeto de Arquitetura e Expografia para o Pavilhão da Brasil na Expo Osaka 2025. Em 2022, trabalhou como arquiteta e produtora no Camões – Centro Cultural Português em Brasília, vinculado a Embaixada de Portugal, onde pode compor a produção executiva do Pavilhão de Portugal na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Cofundadora da Coletiva Arquitetas (in)Visíveis (2014), integrante da equipe editorial da Revista Arquitetas Invisíveis desde 2015. Cofundadora e pesquisadora no Observatório Amar.é.linha, grupo de pesquisa de feminista em arquitetura e urbanismo. Cursou um ano de arquitetura no Instituto de Tecnologia de Illinois em Chicago, EUA, pelo programa Ciências sem Fronteiras. Atua como arquiteta em projetos culturais e expográficos. Apoie o IAB IAB é uma entidade de livre associação, sem fins lucrativos e que só existe graças ao trabalho voluntário de seus dirigentes e parceiros e recursos dos associados e apoiadores.
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